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sexta-feira, dezembro 20, 2013

O amor não cansa

"O amor não cansa nem se cansa"

S. João da Cruz

[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]

sexta-feira, outubro 18, 2013

Não me peças

"Posso estar errado. Muitas vezes estou. Se for o caso, explicar-mo-ás com serenidade e compreensão.
Não me peças abraços e carinhos quando eu não estou capaz dos dar." 

K

sexta-feira, outubro 11, 2013

Tempestade(s)

"O amor-próprio é um balão cheio de vento, do qual saem tempestades quando o picam". 

Voltaire


[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]

quinta-feira, outubro 03, 2013

Ficar no silêncio

"O que se pode dizer pode ser dito claramente; e aquilo de que não se consegue  falar deve ficar no silêncio". 

L. Wittgenstein

[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]

segunda-feira, setembro 16, 2013

Amanhãs

Há amanhãs que sorriem;
há amanhãs que cantam;
há amanhãs…
Quis acreditar.
Hoje, começo a descrer.
Hoje, ainda madrugada,
inquiro como chegarei ao fim do dia,
se terei forças para a jornada.
Noutras madrugadas, tive a sorte de haver luar,
algo que nesta está ausente, também.
Na ausência de luar,
Interrogo-me a que sinais de futuro
posso deitar mão.
Interrogo-me…
Valerá a pena tentar recuperar o sono…
O sonho?
Ainda haverá noites tranquilas?
Longas, angustiantes, plenas de pesadelo
sei que as há.
As outras sugerem-se-me memórias distantes.
Neste amanhã que é hoje,
a jornada anuncia-se dura, esgotante,
porventura para além das forças que me restam.
Pôr-me-ei ao caminho.
Se completarei a jornada, não sei.
Se, pelo menos, houvesse luar…


K

domingo, setembro 15, 2013

domingo, setembro 08, 2013

Único

Sentir que és o único
Sentir que serás sempre o único
Que sentir?
Não há nada para sentir
Senão sentir-te
Sentir-te perto de mim
Mesmo depois do aceno há poucas horas
Estás por aqui, sinto-te
Almas gémeas seremos?...

C.P.

sexta-feira, setembro 06, 2013

Onde quer que nos encontremos...

"Onde quer que nos encontremos, são os nossos amigos que constituem o nosso mundo". 

W. James

[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]

quinta-feira, agosto 29, 2013

A alma é...

"A alma é a causa eficiente e o princípio organizador do corpo vivente". 

Aristóteles

[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]

sábado, agosto 10, 2013

Desaparecer

Andar por aí?
Desaparecer a pouco e pouco?
Desaparecer, simplesmente?
A vida é feita de encruzilhadas, também,
aparte desafios,  
aparte encontros e desencontros.
Desalentado, injustiçado, descrente
sigo rumo que me leva a lugar incerto.
Desde esse lugar, em catadupa,
ocorrem-me questionamentos múltiplos,
vontade firme de não calcorrear caminhos trilhados.
Nesse ensejo, a dúvida mais presente é se é hora de desaparecer
ou basta-me andar por aí,
diluído em multidões que sempre me desconfortaram.
Desaparecer, sim!

José Cadima

domingo, agosto 04, 2013

Uma noite para esquecer

Uma casa magnífica, um quarto magnífico, um lugar de tranquilidade difícil de igualar, e nem por isso o sono me assiste, isto é, apesar de tudo ou por tudo isso, eis-me desperto, intranquilo, sem jeito, absolutamente perdido a meio da noite. Deitado porquê se nem por isso me sinto descansar mais? Presumo-te a dormir, a meu lado, mas nem por isso a tua quietude aparente me trás o sossego que me falta, nem por isso o teu sono me contagia. Desejava que sim, do mesmo modo que o teu sorriso me contagia, tantas vezes. Noutro dia consegui-lo-á(s). Noutro dia…
Resta-me voltar a mim, aos meios anseios, aos meus problemas não resolvidos, aos meus medos. O medo de não estar ao meu alcance ajudar alguém que me importa muito ajudar a sair do buraco no tempo em que se deixou cair, por razões que não sei descortinar. O temor de desacreditar que vale a pena resistir, ser quem sou. O receio que, nalgum momento, deixe de fazer sentido lutar contra os fantasmas que, tantas vezes, te levam para longe, mesmo caminhado a par comigo ou sabendo-te deitada a meu lado. Sinto a tua respiração mas não me sinto capaz de respirar contigo, embora desejando consegui-lo, embora ansiando fazê-lo, muito, muito…
Porque tem que ser assim? Porque tem que ser este, também, lugar de desencontro? Para já, desde logo, de desencontro de sonos. Pergunto-me sobre os sonhos e não tenho resposta certa, mais claramente dito, não encontro resposta.
De fonte segura, fica-me a vigília. Até quando? Quando soçobrará este corpo cansado perante o sono, esta intranquilidade perante a serenidade da envolvente tranquila desta casa imensa, cheia de memórias, alimentadora de sonhos?.
Não me ficando grande lugar para sonhos, à força de uma travessia longa de desapontamentos – cinquenta e muitos anos creio permitirem já o uso do qualificativo – queria nesta altura encontrar lugar para o sono, paragem no tempo, encontro possível com o vazio de inquietudes, se o pesadelo não se revelar mais forte. Nesse entretanto, poderia até voltar até ao teu abraço, mas o pesadelo é sempre realidade próxima.
Porquê? Porque me falha a resposta para tantas perguntas que me preenchem a mente e me enchem os dias? Porque me escapa o sono num momento em que precisava tanto reencontrá-lo? Porque me escapas tu quando precisava tanto que fosses o meu lugar de encontro?

José Cadima

quarta-feira, julho 31, 2013

De longe, chegam-lhe frases

De longe, muito longe, chegam-lhe frases que lhe aparecem soltas.
Entre elas, julga perceber:
Roubaste estrelas do céu […];
Moveste montanhas […];
Lutaste com dragões […];
És quem eu ambicionava ter […].
Mentalmente, inquire a quem possam ser endereçadas, inquire o nível de generosidade que delas possa transpirar, muita, seguramente, e o nível de retribuição que possam ter.
Porventura, sê-lo-ão em idêntica medida, talvez mais, se tal é concebível. 
Dir-lhe-á quanto a ama?
Quanto sente a sua falta quando ela não está?
Seguramente, mesmo que as palavras possam não ter igual expressividade, mesmo que as palavras possam ceder perante a emoção.
Talvez devesse dizer-lho mais amiúde, de forma mais firme mas o receio de não saber dizê-lo leva-o a preferir calar-se, deixar que sejam os gestos, as atenções, as emoções a falar por si.
Lamenta não saber fazê-lo de outra maneira, lamenta quanto a possa desapontar por ser assim, sabendo que não tem modo de ser diferente. Lamenta sobretudo por ela.
De volta ao primeiro instante, tenta recordar as palavras que escutou, murmuradas.
Mentalmente, inquire a quem possam ser endereçadas e fica a desejar, muito, que, algum dia, alguém lhe destine palavras tão generosas e encorajadoras.
Desperta de seguida lamentando que o que ouviu não tivesse ido além de um sonho.

K

segunda-feira, julho 29, 2013

Quando percebo...

"Quando percebo, não penso o mundo, ele organiza-se diante de mim". 
M. Merleau-Ponty

[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]