[Fotos da autoria de C.P.]
Imagina só poderes ver os meus sonhos no meu reflexo. "Jornal de Parede" de José Pedro Cadima e de José Cadima
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sexta-feira, fevereiro 21, 2014
sexta-feira, dezembro 20, 2013
O amor não cansa
"O amor não cansa nem se cansa"
S. João da Cruz
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
S. João da Cruz
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
sexta-feira, outubro 18, 2013
Não me peças
"Posso estar errado. Muitas vezes estou. Se for o caso, explicar-mo-ás com serenidade e compreensão.
Não me peças abraços e carinhos quando eu não estou capaz dos dar."
K
quinta-feira, outubro 17, 2013
"Canção com lágrimas"
Adriano Correia de Oliveira morreu há 31 anos.
""Canção com lágrimas" - http://www.youtube.com/watch?v=9P8-hIW9EgA
""Canção com lágrimas" - http://www.youtube.com/watch?v=9P8-hIW9EgA
sexta-feira, outubro 11, 2013
Tempestade(s)
"O amor-próprio é um balão cheio de vento, do qual saem tempestades quando o picam".
Voltaire
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
Voltaire
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
terça-feira, outubro 08, 2013
quinta-feira, outubro 03, 2013
Ficar no silêncio
"O que se pode dizer pode ser dito claramente; e aquilo de que não se consegue falar deve ficar no silêncio".
L. Wittgenstein
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
L. Wittgenstein
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
segunda-feira, setembro 16, 2013
Amanhãs
Há
amanhãs que sorriem;
há
amanhãs que cantam;
há amanhãs…
Quis
acreditar.
Hoje,
começo a descrer.
Hoje, ainda
madrugada,
inquiro
como chegarei ao fim do dia,
se terei
forças para a jornada.
Noutras
madrugadas, tive a sorte de haver luar,
algo
que nesta está ausente, também.
Na ausência
de luar,
Interrogo-me
a que sinais de futuro
posso deitar
mão.
Interrogo-me…
Valerá a
pena tentar recuperar o sono…
O sonho?
Ainda
haverá noites tranquilas?
Longas,
angustiantes, plenas de pesadelo
sei que
as há.
As
outras sugerem-se-me memórias distantes.
Neste
amanhã que é hoje,
a jornada
anuncia-se dura, esgotante,
porventura
para além das forças que me restam.
Pôr-me-ei
ao caminho.
Se completarei
a jornada, não sei.
Se,
pelo menos, houvesse luar…
K
domingo, setembro 15, 2013
Mensagens curtas, endereçadas
"Para comunicar são precisos pelo menos dois, e é preciso ter tempo para e dar tempo a que a comunicação aconteça."
K
K
domingo, setembro 08, 2013
Único
Sentir que és o único
Sentir que serás sempre o único
Que sentir?
Não há nada para sentir
Senão sentir-te
Sentir-te perto de mim
Mesmo depois do aceno há poucas horas
Estás por aqui, sinto-te
Almas gémeas seremos?...
C.P.
sábado, setembro 07, 2013
sexta-feira, setembro 06, 2013
Onde quer que nos encontremos...
"Onde quer que nos encontremos, são os nossos amigos que constituem o nosso mundo".
W. James
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
W. James
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
quinta-feira, agosto 29, 2013
A alma é...
"A alma é a causa eficiente e o princípio organizador do corpo vivente".
Aristóteles
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
Aristóteles
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
quarta-feira, agosto 21, 2013
sexta-feira, agosto 16, 2013
sábado, agosto 10, 2013
Desaparecer
Andar por
aí?
Desaparecer
a pouco e pouco?
Desaparecer,
simplesmente?
A vida é
feita de encruzilhadas, também,
aparte desafios,
aparte encontros
e desencontros.
Desalentado,
injustiçado, descrente
sigo rumo
que me leva a lugar incerto.
Desde esse
lugar, em catadupa,
ocorrem-me questionamentos
múltiplos,
vontade
firme de não calcorrear caminhos trilhados.
Nesse
ensejo, a dúvida mais presente é se é hora de desaparecer
ou basta-me
andar por aí,
diluído em multidões que sempre me desconfortaram.
Desaparecer,
sim!
José Cadima
sexta-feira, agosto 09, 2013
domingo, agosto 04, 2013
Uma noite para esquecer
Uma casa magnífica, um quarto magnífico, um lugar de
tranquilidade difícil de igualar, e nem por isso o sono me assiste, isto é,
apesar de tudo ou por tudo isso, eis-me desperto, intranquilo, sem jeito,
absolutamente perdido a meio da noite. Deitado porquê se nem por isso me sinto
descansar mais? Presumo-te a dormir, a meu lado, mas nem por isso a tua
quietude aparente me trás o sossego que me falta, nem por isso o teu sono me
contagia. Desejava que sim, do mesmo modo que o teu sorriso me contagia, tantas
vezes. Noutro dia consegui-lo-á(s). Noutro dia…
Resta-me voltar a mim, aos meios anseios, aos meus problemas
não resolvidos, aos meus medos. O medo de não estar ao meu alcance ajudar
alguém que me importa muito ajudar a sair do buraco no tempo em que se deixou
cair, por razões que não sei descortinar. O temor de desacreditar que vale a
pena resistir, ser quem sou. O receio que, nalgum momento, deixe de fazer
sentido lutar contra os fantasmas que, tantas vezes, te levam para longe, mesmo
caminhado a par comigo ou sabendo-te deitada a meu lado. Sinto a tua respiração
mas não me sinto capaz de respirar contigo, embora desejando consegui-lo,
embora ansiando fazê-lo, muito, muito…
Porque tem que ser assim? Porque tem que ser este, também,
lugar de desencontro? Para já, desde logo, de desencontro de sonos. Pergunto-me
sobre os sonhos e não tenho resposta certa, mais claramente dito, não encontro
resposta.
De fonte segura, fica-me a vigília. Até quando? Quando
soçobrará este corpo cansado perante o sono, esta intranquilidade perante a
serenidade da envolvente tranquila desta casa imensa, cheia de memórias,
alimentadora de sonhos?.
Não me ficando grande lugar para sonhos, à força de uma
travessia longa de desapontamentos – cinquenta e muitos anos creio permitirem
já o uso do qualificativo – queria nesta altura encontrar lugar para o sono,
paragem no tempo, encontro possível com o vazio de inquietudes, se o pesadelo
não se revelar mais forte. Nesse entretanto, poderia até voltar até ao teu
abraço, mas o pesadelo é sempre realidade próxima.
Porquê? Porque me falha a resposta para tantas perguntas que
me preenchem a mente e me enchem os dias? Porque me escapa o sono num momento
em que precisava tanto reencontrá-lo? Porque me escapas tu quando precisava
tanto que fosses o meu lugar de encontro?
quarta-feira, julho 31, 2013
De longe, chegam-lhe frases
De longe, muito longe,
chegam-lhe frases que lhe aparecem soltas.
Entre elas, julga
perceber:
Roubaste estrelas do céu […];
Moveste montanhas […];
Lutaste com dragões […];
És quem eu ambicionava ter […].
Mentalmente, inquire a quem possam ser endereçadas, inquire o nível de generosidade que delas possa transpirar, muita, seguramente, e o nível de retribuição que possam ter.
Porventura, sê-lo-ão em idêntica medida, talvez mais, se tal é concebível.
Dir-lhe-á quanto a ama?
Roubaste estrelas do céu […];
Moveste montanhas […];
Lutaste com dragões […];
És quem eu ambicionava ter […].
Mentalmente, inquire a quem possam ser endereçadas, inquire o nível de generosidade que delas possa transpirar, muita, seguramente, e o nível de retribuição que possam ter.
Porventura, sê-lo-ão em idêntica medida, talvez mais, se tal é concebível.
Dir-lhe-á quanto a ama?
Quanto sente a sua
falta quando ela não está?
Seguramente, mesmo
que as palavras possam não ter igual expressividade, mesmo que as palavras possam
ceder perante a emoção.
Talvez devesse dizer-lho
mais amiúde, de forma mais firme mas o receio de não saber dizê-lo leva-o a preferir
calar-se, deixar que sejam os gestos, as atenções, as emoções a falar por si.
Lamenta não saber fazê-lo
de outra maneira, lamenta quanto a possa desapontar por ser assim, sabendo que
não tem modo de ser diferente. Lamenta sobretudo por ela.
De volta ao primeiro
instante, tenta recordar as palavras que escutou, murmuradas.
Mentalmente, inquire
a quem possam ser endereçadas e fica a desejar, muito, que, algum dia, alguém lhe
destine palavras tão generosas e encorajadoras.
Desperta de seguida lamentando
que o que ouviu não tivesse ido além de um sonho.
K
segunda-feira, julho 29, 2013
Quando percebo...
"Quando percebo, não penso o mundo, ele organiza-se diante de mim".
M. Merleau-Ponty
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
M. Merleau-Ponty
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
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