Decidi ficar em 2010. Boa sorte com essas cenas novas!
José Pedro Cadima
Imagina só poderes ver os meus sonhos no meu reflexo. "Jornal de Parede" de José Pedro Cadima e de José Cadima
sexta-feira, dezembro 31, 2010
quinta-feira, dezembro 30, 2010
terça-feira, dezembro 28, 2010
O que deixaste à porta (um breve regresso a 2007)
Se bem o deixaste à porta
escusado é voltar atrás.
Não está lá
nem pensa em depressa voltar.
Em retorno, desejo-te do coração
que não se alongue teu caminho.
Ficarias abandonada neste mundo,
outra vez.
Hás-de iludir-te
para a esperança procurar,
que também lá atrás ficou
pedindo ao bem que te espere.
Aqui, espera-te o mal,
carregando ironia vida adiante,
sempre erguido e com mãos largas,
alardeando alegria a tua expensas.
José Pedro Cadima
escusado é voltar atrás.
Não está lá
nem pensa em depressa voltar.
Em retorno, desejo-te do coração
que não se alongue teu caminho.
Ficarias abandonada neste mundo,
outra vez.
Hás-de iludir-te
para a esperança procurar,
que também lá atrás ficou
pedindo ao bem que te espere.
Aqui, espera-te o mal,
carregando ironia vida adiante,
sempre erguido e com mãos largas,
alardeando alegria a tua expensas.
José Pedro Cadima
segunda-feira, dezembro 27, 2010
A não ser que...
Há ocasiões em que o trabalho, pouco que seja, me esgota. Lembro-me de outras em que o trabalho se esgotava sem que lhe sentisse o peso. Não é, sei-o bem, apenas uma questão de esforço. É, muito mais, um problema de motivação, de crença que valha a pena enfrentar o dia seguinte, estado de espírito que me escapa nesta altura e de que não estou certo de ser capaz de libertar-me. A não ser... A não ser que...
.
José Cadima
domingo, dezembro 26, 2010
Árvore com frutos
sábado, dezembro 25, 2010
quinta-feira, dezembro 23, 2010
terça-feira, dezembro 21, 2010
À chuva
Sempre ao meu lado,
vais à chuva,
sempre à chuva.
E eu, coberto por guarda-chuva
que ora me parece real
ora se me oferece imaginário,
enquanto a minha mente deambula
por paragens eternamente soalheiras,
pergunto-me:
porque vais à chuva?
José Pedro Cadima
vais à chuva,
sempre à chuva.
E eu, coberto por guarda-chuva
que ora me parece real
ora se me oferece imaginário,
enquanto a minha mente deambula
por paragens eternamente soalheiras,
pergunto-me:
porque vais à chuva?
José Pedro Cadima
segunda-feira, dezembro 20, 2010
Tempo de festas
sábado, dezembro 18, 2010
Eu também não...
"Eu também não pretendia mudar o mundo, só não era capaz de calar a revolta ou o desconforto que me provocavam certos episódios da vida política e social local e nacional.
Depois disso, continuei a ser, a sentir assim, com a diferença que fui ficando progressivamente mais desencantado e menos esperançoso que as coisas mudassem e, mesmo, que houvesse real vontade de tornar o nosso quotidiano e o nosso futuro, como cidadãos e como portugueses, mais risonhos."
J. Cadima Ribeiro
(22 de Outubro de 2008)
Depois disso, continuei a ser, a sentir assim, com a diferença que fui ficando progressivamente mais desencantado e menos esperançoso que as coisas mudassem e, mesmo, que houvesse real vontade de tornar o nosso quotidiano e o nosso futuro, como cidadãos e como portugueses, mais risonhos."
J. Cadima Ribeiro
(22 de Outubro de 2008)
sexta-feira, dezembro 17, 2010
Teia de aranha
quinta-feira, dezembro 16, 2010
quarta-feira, dezembro 15, 2010
A tempestade grande és tu
O tempo passa com o tempo (deveria passar, não deveria?), chuva, sol, neve, nevoeiro, mas a tempestade grande és tu. Sei lá porquê!
José Pedro Cadima
José Pedro Cadima
terça-feira, dezembro 14, 2010
Relaxar relaxa-me
Relaxar faz-me bem
Relaxar é o que me falta
Relaxo quando Tlim-Tlão faço
Relaxo quando para ti olho
A linha do horizonte relaxa-me
A humanidade raramente o consegue
Quando é que o ser humano
vai aprender a relaxar?
Quero que me deixem relaxar
Quero ficar a olhar eternamente para ti
Quero fazer Tlim-Tlão tal como uma criança
C.P.
Relaxar é o que me falta
Relaxo quando Tlim-Tlão faço
Relaxo quando para ti olho
A linha do horizonte relaxa-me
A humanidade raramente o consegue
Quando é que o ser humano
vai aprender a relaxar?
Quero que me deixem relaxar
Quero ficar a olhar eternamente para ti
Quero fazer Tlim-Tlão tal como uma criança
C.P.
domingo, dezembro 12, 2010
sexta-feira, dezembro 10, 2010
Marcos de correio
quinta-feira, dezembro 09, 2010
A tua sensibilidade
A tua sensibilidade
causa-me perplexidade.
Como pode alguém
ser, no mesmo passo, forte e sensível?
O passado persegue-te,
torna-te vulnerável.
Tento ajudar-te,
ajudar-te a renascer
das cinzas que povoaram os teus últimos 20 anos.
Entretanto, vou dizer ao mundo que te amo.
Posso, finalmente, dizer ao mundo que te amo...
C.P.
causa-me perplexidade.
Como pode alguém
ser, no mesmo passo, forte e sensível?
O passado persegue-te,
torna-te vulnerável.
Tento ajudar-te,
ajudar-te a renascer
das cinzas que povoaram os teus últimos 20 anos.
Entretanto, vou dizer ao mundo que te amo.
Posso, finalmente, dizer ao mundo que te amo...
C.P.
quarta-feira, dezembro 08, 2010
A chama que me chama
A chama chama-me.
Ela és tu,
uma chama triste
que eu quero alegrar,
sentir por entre os meus braços,
dando-me conforto,
dando-me serenidade.
Continuarei a tentar alegrar essa chama
pois ela ajuda-me a percorrer a vida,
ajuda-me a saber quem sou.
C.P.
Ela és tu,
uma chama triste
que eu quero alegrar,
sentir por entre os meus braços,
dando-me conforto,
dando-me serenidade.
Continuarei a tentar alegrar essa chama
pois ela ajuda-me a percorrer a vida,
ajuda-me a saber quem sou.
C.P.
terça-feira, dezembro 07, 2010
O mar
Não sei se estava salgado.
Alterado, bravio,
sem dúvida, estava.
Não deixava, por isso, de ser o mar salgado.
Sei-o e sabem-no as gaivotas,
que, alinhadas, em bando,
se aconchegam junto a uma saliência da praia.
Há outras que preferem tirar partido do vento
que as fustiga
elevando-se no ar,
bailando nos braços do vento.
Como pano de fundo,
têm a imensidão do mar
que se espraia para além do horizonte,
agitado, bravio,
e, seguramente, salgado,
mar salgado.
José Cadima
Alterado, bravio,
sem dúvida, estava.
Não deixava, por isso, de ser o mar salgado.
Sei-o e sabem-no as gaivotas,
que, alinhadas, em bando,
se aconchegam junto a uma saliência da praia.
Há outras que preferem tirar partido do vento
que as fustiga
elevando-se no ar,
bailando nos braços do vento.
Como pano de fundo,
têm a imensidão do mar
que se espraia para além do horizonte,
agitado, bravio,
e, seguramente, salgado,
mar salgado.
José Cadima
segunda-feira, dezembro 06, 2010
49 Primaveras (II)
49 Primaveras
domingo, dezembro 05, 2010
Noites em claro (II)
Não como.
Não durmo.
Não sinto, nem sonho.
Não vivo.
Deambulo em busca
do que me escapa.
E nas noites em que não durmo,
mato-me;
aos poucos, é certo, mas mato-me.
Arde-me o corpo.
São ácidos do passado.
É a embriaguez do futuro.
José Pedro Cadima
Não durmo.
Não sinto, nem sonho.
Não vivo.
Deambulo em busca
do que me escapa.
E nas noites em que não durmo,
mato-me;
aos poucos, é certo, mas mato-me.
Arde-me o corpo.
São ácidos do passado.
É a embriaguez do futuro.
José Pedro Cadima
sábado, dezembro 04, 2010
quinta-feira, dezembro 02, 2010
quarta-feira, dezembro 01, 2010
Rua de Leiria
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