Pergunto-me se vale a pena.
Pergunto-me...
Termino o ano muito cansado,
exausto.
Cansado do que vejo,
cansado do meu quotidiano,
dos sonhos que ficam mais longe,
cansado...
O sossego é uma utopia inalcançável!
José Cadima
Imagina só poderes ver os meus sonhos no meu reflexo. "Jornal de Parede" de José Pedro Cadima e de José Cadima
sexta-feira, dezembro 27, 2013
quinta-feira, dezembro 26, 2013
sexta-feira, dezembro 20, 2013
O amor não cansa
"O amor não cansa nem se cansa"
S. João da Cruz
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
S. João da Cruz
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
quinta-feira, dezembro 19, 2013
quarta-feira, dezembro 18, 2013
quinta-feira, dezembro 12, 2013
"Heterónimo de um sujeito muito menos interessante"
"A assinatura que uso não é apenas uma conveniência de circunstância. O autor desta publicação é mesmo o que assina com as iniciais J. C., um heterónimo de um sujeito muito menos interessante, com um nome "comum"
J. C.
[reprodução de parágrafo de Prefácio de livro intitulado Crónicas de Maldizer, datado de Março de 2000, Edição de autor, Braga (produzido nas oficinas da APPACDM Distrital de Braga), adquirido há poucos dias na Feira do Livro de Braga]
J. C.
[reprodução de parágrafo de Prefácio de livro intitulado Crónicas de Maldizer, datado de Março de 2000, Edição de autor, Braga (produzido nas oficinas da APPACDM Distrital de Braga), adquirido há poucos dias na Feira do Livro de Braga]
sexta-feira, dezembro 06, 2013
terça-feira, dezembro 03, 2013
So much of life is a negotiation
"So much of life is a
negotiation - so even if you're not in business, you have opportunities to
practice all around you."
Kevin O'Leary
(citação extraída de SBANC Newsletter, December 3, Issue 798 - 2013, http://www.sbaer.uca.edu)
Kevin O'Leary
(citação extraída de SBANC Newsletter, December 3, Issue 798 - 2013, http://www.sbaer.uca.edu)
quinta-feira, novembro 28, 2013
Mensagens curtas, endereçadas
"Foi muito bom ver o pôr-do-sol contigo nos últimos dias. Temos que lá voltar!"
K
K
domingo, novembro 24, 2013
sábado, novembro 23, 2013
O Sol
O Sol alimenta-nos a alma
O Sol recorda-nos que estamos vivos
Quem disse que o Sol faz mal
Não esteve lá
Não olhou o Sol contigo
Não quis tocar contigo o Sol
Eu estive lá
E toquei o Sol contigo
C.P.
quarta-feira, novembro 20, 2013
terça-feira, novembro 19, 2013
Educação para o sofrimento
"A educação para o sofrimento, evitaria senti-lo, em relação a casos que não o merecem".
C. Drummond de Andrade
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
C. Drummond de Andrade
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
quinta-feira, novembro 14, 2013
sexta-feira, novembro 08, 2013
Pôr-do sol: +
O pôr-do-Sol fez desaparecer as angústias
desta parte da vida que teima em desgastar-nos.
Tu e eu, olhámos o Sol.
Ele teimava em esconder-se.
As nuvens pairavam na sua frente.
Desta vez, o sol não tormou ao mar,
mas esforçou-se por nos surpreender,
num fim-de-tarde que salvou o dia,
num fim-de-tarde em que démos as mãos
e, quase sozinhos, nos engtregámos ao Sol.
C.P.
desta parte da vida que teima em desgastar-nos.
Tu e eu, olhámos o Sol.
Ele teimava em esconder-se.
As nuvens pairavam na sua frente.
Desta vez, o sol não tormou ao mar,
mas esforçou-se por nos surpreender,
num fim-de-tarde que salvou o dia,
num fim-de-tarde em que démos as mãos
e, quase sozinhos, nos engtregámos ao Sol.
C.P.
segunda-feira, novembro 04, 2013
O que há dentro de nós
"O que fica atrás de nós e o que jaz à nossa frente têm muito pouca importância,
comparado com o que há dentro de nós".
Emerson
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
Emerson
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
sexta-feira, novembro 01, 2013
Mensagens curtas, endereçadas
"Neste dia chuvoso, penso em ti
e concluo que és o meu Sol,
o que me ilumina nos períodos mais exigentes e críticos."
C.P.
e concluo que és o meu Sol,
o que me ilumina nos períodos mais exigentes e críticos."
C.P.
terça-feira, outubro 29, 2013
Pôr-do-sol
Chegámos a correr
E serenos ficámos
O pôr-do-sol esperava por nós
Lá ao fundo junto ao mar
Devagar foi descendo
Com as nuvens a ampararem-no
O frenesim do dia passou
Tudo passou
Só ficámos tu e eu
Olhando o sol tentando furar as nuvens
Também ele calmamente
Tentando regressar a casa
Tentando encontrar conforto
Junto ao seu mar
C.P.
domingo, outubro 27, 2013
No Outono
No Outono, a paisagem é mais colorida,
a variedade de tons é maior,
mesmo que predominem as tonalidades fortes:
verde escuro, amarelo-palha,
castanhos e verdes de diferentes matizes.
O Outono deveria devolver-nos a tranquilidade,
depois da agitação do Verão,
depois da excitação da Primavera.
Nem sempre o consegue.
Poucas vezes assim é,
muito raras vezes...
No Outono, o recolhimento,
o reencontro connosco,
ganha espaço redobrado,
alheados, alienados que nos encontramos
tantas vezes no restante do ano.
sobretudo na Primavera e no Verão,
interpelados por requisições várias,
poucas vezes realmente merecedoras da atenção
que acabamos por votar-lhes.
Porque nos esquecemos tão facilmente
das razões fortes que nos dão corpo, sentido,
para agarrarmos o fortuito, o efémero, a moda?
No Outono há mais espaço para as corres fortes
e, queria eu, para nós.
K
a variedade de tons é maior,
mesmo que predominem as tonalidades fortes:
verde escuro, amarelo-palha,
castanhos e verdes de diferentes matizes.
O Outono deveria devolver-nos a tranquilidade,
depois da agitação do Verão,
depois da excitação da Primavera.
Nem sempre o consegue.
Poucas vezes assim é,
muito raras vezes...
No Outono, o recolhimento,
o reencontro connosco,
ganha espaço redobrado,
alheados, alienados que nos encontramos
tantas vezes no restante do ano.
sobretudo na Primavera e no Verão,
interpelados por requisições várias,
poucas vezes realmente merecedoras da atenção
que acabamos por votar-lhes.
Porque nos esquecemos tão facilmente
das razões fortes que nos dão corpo, sentido,
para agarrarmos o fortuito, o efémero, a moda?
No Outono há mais espaço para as corres fortes
e, queria eu, para nós.
K
segunda-feira, outubro 21, 2013
sexta-feira, outubro 18, 2013
Não me peças
"Posso estar errado. Muitas vezes estou. Se for o caso, explicar-mo-ás com serenidade e compreensão.
Não me peças abraços e carinhos quando eu não estou capaz dos dar."
K
quinta-feira, outubro 17, 2013
"Canção com lágrimas"
Adriano Correia de Oliveira morreu há 31 anos.
""Canção com lágrimas" - http://www.youtube.com/watch?v=9P8-hIW9EgA
""Canção com lágrimas" - http://www.youtube.com/watch?v=9P8-hIW9EgA
sexta-feira, outubro 11, 2013
Tempestade(s)
"O amor-próprio é um balão cheio de vento, do qual saem tempestades quando o picam".
Voltaire
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
Voltaire
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
terça-feira, outubro 08, 2013
quinta-feira, outubro 03, 2013
Ficar no silêncio
"O que se pode dizer pode ser dito claramente; e aquilo de que não se consegue falar deve ficar no silêncio".
L. Wittgenstein
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
L. Wittgenstein
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
quarta-feira, outubro 02, 2013
Afastado que estou...
quinta-feira, setembro 26, 2013
terça-feira, setembro 24, 2013
Ficou-me mais longa a noite
Ficou-me mais longa a noite
sem a tua companhia.
Se noutras noites a tua presença
ou o pensamento soubre a possibilidade da tua falta
me leva o sono,
nesta foi a tua ausência,
saber-te longe de um abraço,
não poder percorrer a calçada junto ao mar contigo,
de mão dada.
Há contextos, há momentos em que a tua falta
se faz mais presente.
Há noites que a tua ausência torna mais longas
ou curtas, se considerarmos a inquietude
que nos leva a vigílias como esta.
Fica a quase certeza do reencontro, mais logo.
Fica a esperança de um sono mais repousado.
E que falta me faz!
Fica a esperança…
K
Saudades...
Que estranho sentimento
Que não me larga
Procuro-te, mas não estás
Destapo os ouvidos
Mas não te ouço
Grito por ti
Mas não me ouves
Amanhã será outro dia
Estarás finalmente perto de mim
Estaremos os dois
Apenas os dois
Os outros estarão a mais...
C.P.
quinta-feira, setembro 19, 2013
segunda-feira, setembro 16, 2013
Amanhãs
Há
amanhãs que sorriem;
há
amanhãs que cantam;
há amanhãs…
Quis
acreditar.
Hoje,
começo a descrer.
Hoje, ainda
madrugada,
inquiro
como chegarei ao fim do dia,
se terei
forças para a jornada.
Noutras
madrugadas, tive a sorte de haver luar,
algo
que nesta está ausente, também.
Na ausência
de luar,
Interrogo-me
a que sinais de futuro
posso deitar
mão.
Interrogo-me…
Valerá a
pena tentar recuperar o sono…
O sonho?
Ainda
haverá noites tranquilas?
Longas,
angustiantes, plenas de pesadelo
sei que
as há.
As
outras sugerem-se-me memórias distantes.
Neste
amanhã que é hoje,
a jornada
anuncia-se dura, esgotante,
porventura
para além das forças que me restam.
Pôr-me-ei
ao caminho.
Se completarei
a jornada, não sei.
Se,
pelo menos, houvesse luar…
K
domingo, setembro 15, 2013
Mensagens curtas, endereçadas
"Para comunicar são precisos pelo menos dois, e é preciso ter tempo para e dar tempo a que a comunicação aconteça."
K
K
quinta-feira, setembro 12, 2013
terça-feira, setembro 10, 2013
Mensagens curtas, endereçadas
"Se há coisa que eu necessito é tranquilidade e carinho. Disse-te múltiplas vezes que tu constituis a minha última esperança."
K
domingo, setembro 08, 2013
Único
Sentir que és o único
Sentir que serás sempre o único
Que sentir?
Não há nada para sentir
Senão sentir-te
Sentir-te perto de mim
Mesmo depois do aceno há poucas horas
Estás por aqui, sinto-te
Almas gémeas seremos?...
C.P.
sábado, setembro 07, 2013
sexta-feira, setembro 06, 2013
Onde quer que nos encontremos...
"Onde quer que nos encontremos, são os nossos amigos que constituem o nosso mundo".
W. James
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
W. James
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
sábado, agosto 31, 2013
Alegra-me que sejam amarelos (2)
O comboio roda, balança, apita, corre,
e com ele corre, foge a paisagem que ladeia a linha.
A velocidade é irregular,
as paisagens sucedem-se,
umas acercando-se rapidamente,
outras tomando mais tempo.
Subitamente, pára.
Pára porquê? Pára para quê?
As imagens deixam de ser fugidias.
Fugidia permanece a minha atenção,
saltitando entre memórias do ponto de partida
e a realidade que se configura perante os meus olhos.
Formoselha?! Formosa?
Formosa mas não segura?
Mal-me-queres, pelo menos, não faltam,
embora eu prefira papoilas,
o vermelho rubro das papoilas, digo.
Permaneço alerta.
Perscruto o espaço que ladeia a linha
e ei-las que surgem,
combinadas com mal-me-queres amarelos.
Abre-se-me lugar para a esperança,
mesmo que o mais certo sejam os mal-me-queres.
Alegra-me que sejam amarelos.
K
quinta-feira, agosto 29, 2013
A alma é...
"A alma é a causa eficiente e o princípio organizador do corpo vivente".
Aristóteles
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
Aristóteles
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
sábado, agosto 24, 2013
quarta-feira, agosto 21, 2013
segunda-feira, agosto 19, 2013
sexta-feira, agosto 16, 2013
sábado, agosto 10, 2013
Desaparecer
Andar por
aí?
Desaparecer
a pouco e pouco?
Desaparecer,
simplesmente?
A vida é
feita de encruzilhadas, também,
aparte desafios,
aparte encontros
e desencontros.
Desalentado,
injustiçado, descrente
sigo rumo
que me leva a lugar incerto.
Desde esse
lugar, em catadupa,
ocorrem-me questionamentos
múltiplos,
vontade
firme de não calcorrear caminhos trilhados.
Nesse
ensejo, a dúvida mais presente é se é hora de desaparecer
ou basta-me
andar por aí,
diluído em multidões que sempre me desconfortaram.
Desaparecer,
sim!
José Cadima
sexta-feira, agosto 09, 2013
terça-feira, agosto 06, 2013
domingo, agosto 04, 2013
Uma noite para esquecer
Uma casa magnífica, um quarto magnífico, um lugar de
tranquilidade difícil de igualar, e nem por isso o sono me assiste, isto é,
apesar de tudo ou por tudo isso, eis-me desperto, intranquilo, sem jeito,
absolutamente perdido a meio da noite. Deitado porquê se nem por isso me sinto
descansar mais? Presumo-te a dormir, a meu lado, mas nem por isso a tua
quietude aparente me trás o sossego que me falta, nem por isso o teu sono me
contagia. Desejava que sim, do mesmo modo que o teu sorriso me contagia, tantas
vezes. Noutro dia consegui-lo-á(s). Noutro dia…
Resta-me voltar a mim, aos meios anseios, aos meus problemas
não resolvidos, aos meus medos. O medo de não estar ao meu alcance ajudar
alguém que me importa muito ajudar a sair do buraco no tempo em que se deixou
cair, por razões que não sei descortinar. O temor de desacreditar que vale a
pena resistir, ser quem sou. O receio que, nalgum momento, deixe de fazer
sentido lutar contra os fantasmas que, tantas vezes, te levam para longe, mesmo
caminhado a par comigo ou sabendo-te deitada a meu lado. Sinto a tua respiração
mas não me sinto capaz de respirar contigo, embora desejando consegui-lo,
embora ansiando fazê-lo, muito, muito…
Porque tem que ser assim? Porque tem que ser este, também,
lugar de desencontro? Para já, desde logo, de desencontro de sonos. Pergunto-me
sobre os sonhos e não tenho resposta certa, mais claramente dito, não encontro
resposta.
De fonte segura, fica-me a vigília. Até quando? Quando
soçobrará este corpo cansado perante o sono, esta intranquilidade perante a
serenidade da envolvente tranquila desta casa imensa, cheia de memórias,
alimentadora de sonhos?.
Não me ficando grande lugar para sonhos, à força de uma
travessia longa de desapontamentos – cinquenta e muitos anos creio permitirem
já o uso do qualificativo – queria nesta altura encontrar lugar para o sono,
paragem no tempo, encontro possível com o vazio de inquietudes, se o pesadelo
não se revelar mais forte. Nesse entretanto, poderia até voltar até ao teu
abraço, mas o pesadelo é sempre realidade próxima.
Porquê? Porque me falha a resposta para tantas perguntas que
me preenchem a mente e me enchem os dias? Porque me escapa o sono num momento
em que precisava tanto reencontrá-lo? Porque me escapas tu quando precisava
tanto que fosses o meu lugar de encontro?
quarta-feira, julho 31, 2013
De longe, chegam-lhe frases
De longe, muito longe,
chegam-lhe frases que lhe aparecem soltas.
Entre elas, julga
perceber:
Roubaste estrelas do céu […];
Moveste montanhas […];
Lutaste com dragões […];
És quem eu ambicionava ter […].
Mentalmente, inquire a quem possam ser endereçadas, inquire o nível de generosidade que delas possa transpirar, muita, seguramente, e o nível de retribuição que possam ter.
Porventura, sê-lo-ão em idêntica medida, talvez mais, se tal é concebível.
Dir-lhe-á quanto a ama?
Roubaste estrelas do céu […];
Moveste montanhas […];
Lutaste com dragões […];
És quem eu ambicionava ter […].
Mentalmente, inquire a quem possam ser endereçadas, inquire o nível de generosidade que delas possa transpirar, muita, seguramente, e o nível de retribuição que possam ter.
Porventura, sê-lo-ão em idêntica medida, talvez mais, se tal é concebível.
Dir-lhe-á quanto a ama?
Quanto sente a sua
falta quando ela não está?
Seguramente, mesmo
que as palavras possam não ter igual expressividade, mesmo que as palavras possam
ceder perante a emoção.
Talvez devesse dizer-lho
mais amiúde, de forma mais firme mas o receio de não saber dizê-lo leva-o a preferir
calar-se, deixar que sejam os gestos, as atenções, as emoções a falar por si.
Lamenta não saber fazê-lo
de outra maneira, lamenta quanto a possa desapontar por ser assim, sabendo que
não tem modo de ser diferente. Lamenta sobretudo por ela.
De volta ao primeiro
instante, tenta recordar as palavras que escutou, murmuradas.
Mentalmente, inquire
a quem possam ser endereçadas e fica a desejar, muito, que, algum dia, alguém lhe
destine palavras tão generosas e encorajadoras.
Desperta de seguida lamentando
que o que ouviu não tivesse ido além de um sonho.
K
segunda-feira, julho 29, 2013
Quando percebo...
"Quando percebo, não penso o mundo, ele organiza-se diante de mim".
M. Merleau-Ponty
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
M. Merleau-Ponty
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
sábado, julho 27, 2013
quinta-feira, julho 25, 2013
Braga "antiga"
[Foto de autor não identificado que nos caiu entretanto na página pessoal do Facebook. Note-se a ausência da fotografia do edifício do Banco do Minho, em especial]
terça-feira, julho 23, 2013
Mensagens curtas, endereçadas
"Precisava de estar contigo, sentir-te junto de mim por fugazes minutos que fosse e isso não aconteceu.
Á noite, era tarde de mais. Para mim, o dia não começa à noite.
Se não vai bem no correr do dia, muito dificilmente se recomporá à noite."
K
domingo, julho 21, 2013
quinta-feira, julho 18, 2013
Dinizar Becker, um académico, um amigo e um lutador
«Não sei a data certa em que trocámos as primeiras
mensagens postais; não tenho rigorosamente presente em que anos esteve em Braga
em fugazes visitas de trabalho, no quadro de um projecto de pós-doutoramento;
sei que morreu em Junho de 2003, aos 56 anos de idade, “na plenitude da sua
maturidade intelectual”, como escreveram os amigos que lhe organizaram um livro
de homenagem póstuma, reunindo o essencial da sua obra escrita, “acabado” de
vir a público, e que um amigo comum teve a gentileza de me fazer chegar há
poucos dias. Falo de Dinizar Becker, um homem “de tantas faces, polemista por
natureza e ofício, indignado, produtivo e combativo … neste momento de
agudização de uma crise mundial, que provoca perplexidades sem respostas, sobre
a qual Dinizar teria muito a dizer” [Desenvolvimento Contemporâneo e seus (Des)caminhos: a contribuição da obra
de Dinizar Becker, Agostini,
Bandeira e Dallabrida (Org.), UNIVATES, 2009, Lajeado, Brasil, p.25]. Em boa hora o fizeram. Estou-lhes grato pela
homenagem que por essa via lhe prestaram em nome dos muitos amigos que teve em
vida, entre os quais julgo poder incluir-me.
J. Cadima Ribeiro»
domingo, julho 14, 2013
Quando a gente sofre
"O silêncio é às vezes o que faz mais mal quando a gente sofre".
Florbela Espanca
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
Florbela Espanca
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
quarta-feira, julho 10, 2013
quarta-feira, julho 03, 2013
sexta-feira, junho 28, 2013
De mãos dadas
As tuas mãos macias, quentes.
As minhas mãos quentes, rudes,
rigorosamente do mesmo tamanho.
Dar-te a mão,
apertar-te as mãos macias, quentes.
De mãos dadas, tão iguais,
superaremos montanhas,
venceremos até os nossos medos.
Que bem que se dão as nossas mãos.
Entrelaçadas, dão-nos indicação de caminho seguro
que importa percorrer.
De mãos dadas, seremos baluarte inexpugnável.
K
quinta-feira, junho 27, 2013
Always be yourself
"Always be yourself, express yourself, have faith in yourself, do not go out and look for a successful
personality and duplicate it."
Bruce Lee
domingo, junho 23, 2013
Um académico de referência e um humanista: António Simões Lopes
(Invocação de uma homenagem ao académico e ao homem realizada na EEG/UMinho, em 20 de Junho de 2013)
terça-feira, junho 18, 2013
sábado, junho 15, 2013
segunda-feira, junho 10, 2013
Ai as nossas mãos...
As nossas mãos
são do mesmo tamanho,uma tal e qual a outra.
As nossas mãos
mantêm uma irreprimível tendência
para se procurarem,
passearem-se de mão-dada.
Do mesmo tamanho, tão iguais,
as nossas mãos
procuram-se tanto
quanto os meus olhos os teus.
Tão iguais na vontade de agarrar o mundo,
buscam unidas
manter longe o ar agreste
que nalguns dias teima em chegar-nos,
mesmo nesta ocasião que dizem ser de Primavera,
quase Verão.
As nossas mãos
são tanto o espelho da nossa alma
que nalgumas ocasiões me parecem ser a própria
alma,
entrelaçadas, aquecendo-se reciprocamente,
procurando, juntas, agarrar o mundo.
Ai as nossas mãos…
K
domingo, junho 09, 2013
quarta-feira, junho 05, 2013
Falando de pôr-do-Sol
«As quatro estações do ano
Tu és como
as quatro estações:
és a minha branca
e linda neve do Inverno;
és a minha suave
e virgem flor de Primavera;
és o meu doce
e suculento fruto de Verão;
és o meu belo
e magnifico pôr-do-sol de Outono.»
as quatro estações:
és a minha branca
e linda neve do Inverno;
és a minha suave
e virgem flor de Primavera;
és o meu doce
e suculento fruto de Verão;
és o meu belo
e magnifico pôr-do-sol de Outono.»
José Pedro Cadima
(POEMAS ou um grito de vida, edição de autor, Braga, 2004, p.83)
sábado, junho 01, 2013
quinta-feira, maio 30, 2013
As nossas mãos
As nossas mãos
São idênticas
Do mesmo tamanho
Sentem o mesmo…
No teu colo
Procuro a tua mão
Calejada do tempo
Tão grande quanto a minha
Insistes e dizes
Serem do mesmo tamanho
São os teus olhos
Que o querem ver
Acabo por o sentir
Afinal, só duas mãos idênticas
Poderão amar
Com a força de um Deus
C.P.
segunda-feira, maio 27, 2013
sexta-feira, maio 24, 2013
Alegra-me que sejam amarelos
O comboio roda,
balança, apita, corre,
e com ele corre, foge
a paisagem que ladeia a linha.
A velocidade é irregular.
As paisagens sucedem-se,
umas acercando-se rapidamente,
outras tomando mais tempo.
Subitamente, pára.
Pára porquê?
As imagens deixam de ser fugidias.
Fugidia permanece a minha atenção,
saltando entre memórias do ponto de partida
e a realidade que se apresenta a meus olhos.
Formoselha?! Formosa?
Formosa mas não segura?
Mal-me-queres, pelo menos, não faltam,
embora eu prefira papoilas,
o vermelho rubro das papoilas, digo.
Permaneço alerta.
Perscruto o espaço envolvente
e ei-los que surgem
combinados com mal-me-queres amarelos.
Abre-se-me lugar para a esperança,
mesmo que o mais certo sejam os mal-me-queres.
Alegra-me, pelo menos, que sejam amarelos.
K
terça-feira, maio 21, 2013
sábado, maio 18, 2013
Duas Luas
Duas Luas, três Sóis,
K
assim se me apresentam certos dias,
certas noites, também.
A luz é tanta que me encandeia.
As Luas e os Sóis são o que consigo vislumbrar.
Tudo o resto são sombras, são imagens fantasmagóricas.
Fecho os olhos,
concentro-me na luz que me vem de dentro
e ensaio o
regresso ao tempo
em que via uma só Lua,
um só Sol.
Velhos tempos esses em que era possível mirar a
Lua,
repousar os olhos em campos de morangos, para
sempre,
assistir, inebriado pelo estonteante das cores formadas,
ao pôr-do-sol,
à beira-mar,
à beira-mar,
abraçar o arco-íris.
Faz-me falta, sobretudo, abraçar o arco-íris.
Eram outros tempos,
tempos que, receio, não voltem mais.
Eram tempos em que havia uma Lua e um Sol,
apenas.
E como era rubro o vermelho das papoilas!
K
quinta-feira, maio 16, 2013
Pelo menos, há luar!
Dizem
que sou K,
que sou
Y.
Dizem,
até, que sou J.
Todos
dizem saber quem sou.
Só eu
continuo sem saber quem sou,
e gostava
tanto de sabê-lo.
Procuro,
vagueio por lugares incertos,
procuro
ainda mais,
e a
resposta permanece este vazio de resposta.
Dizem
que sou Z.
Z(é) acredito
que não sou!
Batem à
porta, leve, levemente.
Trar-me-ão
a resposta que busco
ou será
a chuva que bate leve, levemente,
que a
neve não bate assim?
Pelo
menos, está luar.
Assim,
posso buscar mais longe,
posso procurar
perto da Lua,
que me
dizem ter todas as respostas que procuro.
Terá?
Pelo
menos, há luar!
K
domingo, maio 12, 2013
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