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segunda-feira, novembro 19, 2012

Mentir

"Se dissesse que não pensei no que diria aquando deste momento, estaria a mentir."

José Pedro Cadima
(Braga, , 09/03/25)

terça-feira, novembro 30, 2010

Tempos glaciares (2)

O cansaço enfraquece-me,
empurrando-me para o canto
mais sombrio da minha alma.
A insipidez do local abafa-me.
Já passaram por aqui desejos
e sonhos de encantar,
mas inverosímeis.
Agora, não são senão memórias,
imensos espaços gelados,
glaciares, diria.
Saudade? Arrependimento?
Sim, não os deveria ter deixado gelar!
Sim, acode-me a saudade de tempos menos sombrios.

José Pedro Cadima

sábado, março 15, 2008

Histórias de amor

A cada história que conto,
"Romeu e Julieta" lhe podia chamar.
A forma, o tempo,
as personagens mudam.
O tema é sempre o mesmo:
um amor interdito.

José Pedro Cadima

domingo, dezembro 23, 2007

Sou aquilo que sou

“Não sou um anjo,
nem sou um querido”,
descontadas as vezes em que, de mão dada,
vagueamos, sem tempo contado,
entre nuvens de algodão.
Sou apenas aquilo que sou.
Sou a verdade,
a tristeza, a dor que sinto.
Sou a esperança que teima
em não desistir,
morrendo de saudade do tempo
em que o sonho ainda era possível.
Sou aquilo que sou.

José Cadima

sábado, dezembro 08, 2007

Sonhos

"Ainda me lembro dos tempos
em que tudo isto não passava de sonhos...".
Ainda me lembro...
Ainda me lembro dos tempos
em que era capaz de sonhar.

José Cadima

sábado, novembro 10, 2007

A solidão como meio de encontro

A solidão também pode ser um estado de alma.
A solidão também pode ser boa,
uma oportunidade de reencontro,
um momento de purificação da alma.

Momentos há em que essa é solução única
para sossegar o espírito, apaziguar fantasmas,
recuperar a energia de que necessito para o dia seguinte.
Nessas alturas, a solidão é uma benesse.

A solidão também pode ser uma viagem solitária de automóvel,
percorrendo uma estrada que não me leva a outro qualquer lugar
que não seja ao retorno a mim mesmo.

A solidão também pode ser um desfilar apressado de imagens
que são, simplesmente, cenários do percurso
que me deve reconduzir à minha essência profunda.

Só, penso em ti
e nos momentos felizes que passámos,
de que tenho saudade tão intensa que só resisto a ela
retomando um estado de solidão tão sereno
que nada mais conta senão tu e eu.

José Cadima

terça-feira, setembro 18, 2007

Nestes dias penosos ...

Nestes dias penosos, questiono-me se vale a pena...
Na falta de resposta conclusiva, procuro a mais forte das alienações que conheço: o trabalho; o trabalho esgotante, que não me deixa espaço para que continue a questionar-me sobre o vazio que me assiste.
Mau, mau mesmo são as pausas!

José Cadima