Imagina só poderes ver os meus sonhos no meu reflexo. "Jornal de Parede" de José Pedro Cadima e de José Cadima
sexta-feira, dezembro 19, 2014
Boas Festas!
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Sentidos
domingo, agosto 17, 2014
"Bambi"
Um nome que, entre outras coisas, invoca um espaço comercial onde, em tempo de férias escolares, passei alguns dias da minha adolescência a trabalhar na montagem da cúpula de uma pista de dança.
José Cadima
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Confissões 2014,
Saudade
quarta-feira, agosto 13, 2014
"Quando eu for grande"
"O meu sonho, quando for grande, é ser analista político. Não é o máximo? Vou também ter o meu clube de ´fans` e receber imensas cartas e postais ilustrados. Só não decidi ainda se vou morar na Quinta da Marinha ou em Cascais; a seu tempo se verá.
É um trabalho bem árduo o de ´fazedor de opinião`e que deixa pouco tempo livre para outros trabalhos menos nobres, mas o paizinho acha que é muito gratificante e, além disso, permite-nos dar notas aos políticos."
J. C.
(excerto de texto originalmente publicado em 1995/05/06, no semanário Notícias do Minho)
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Crónicas de Maldizer,
Ecos do mundo
sábado, julho 26, 2014
Joana
Joana Catarina:
um nome, uma memória,
uma ferida que não sara;
uma vida esgotada em sete anos;
uma dor imensa que persiste, abafada,
latente, nunca superada;
um luto de 10 anos, mal conseguido;
uma tragédia que arrastou outras.
Caminhar, apesar de tudo.
Caminhar...
Filhos? Sim, tenho!
Antes destes tive uma filha que perdi cedo
e me deixou por aqui, agonizante,
percorrendo um caminho que me é penoso, tantas vezes.
José Cadima
um nome, uma memória,
uma ferida que não sara;
uma vida esgotada em sete anos;
uma dor imensa que persiste, abafada,
latente, nunca superada;
um luto de 10 anos, mal conseguido;
uma tragédia que arrastou outras.
Caminhar, apesar de tudo.
Caminhar...
Filhos? Sim, tenho!
Antes destes tive uma filha que perdi cedo
e me deixou por aqui, agonizante,
percorrendo um caminho que me é penoso, tantas vezes.
José Cadima
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Sentidos
sexta-feira, julho 25, 2014
Flores
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Sentidos
Silêncio
Há ocasiões em que só o silêncio nos resta. Gritar a nossa fúria, torna-nos fracos.
O silêncio tem a força da eternidade.
K
O silêncio tem a força da eternidade.
K
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Exercício de escrita,
Questionamentos 2014
terça-feira, julho 22, 2014
Mundo de contrastes
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Exercício de escrita
quinta-feira, julho 17, 2014
"Há um grande silêncio dentro de mim"
"Há um grande silêncio dentro de mim. E esse silêncio tem sido a fonte de minhas palavras. E do silêncio tem vindo o que é mais precioso que tudo: o próprio silêncio".
C. Linspector
(citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira)
C. Linspector
(citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira)
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Exercício de escrita,
Questionamentos 2014
quarta-feira, julho 16, 2014
Papoilas
"Mais
contente estaria se, ao invés, andássemos
por aí mirando o deslumbrante das papoilas que a brisa vai agitando."
K
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Confissões 2014,
Exercício de escrita
terça-feira, julho 08, 2014
Sapatos com corações, rendas e pérolas
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Sentidos
domingo, julho 06, 2014
Triste
Triste, o céu abriu-se em lágrimas.
K
K
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Sentidos
sábado, julho 05, 2014
O retorno das ´especiarias`
quinta-feira, julho 03, 2014
Dependência
Em certas madrugadas,
certos dias, fazes-me mais falta.
Falta-me a suavidade da tua pele,
o teu encostar no meu peito,
o teu silêncio.
Em certos dias sinto mais a tua ausência,
como ontem, como anteontem,
como em vários outros dias precedentes.
A tua ausência custa-me cada vez mais,
sobretudo quanto te pressinto perto, inalcançável.
Tornei-me obsessivamente dependente dos teus
abraços, da tua mão na minha mão,
dos teus cabelos, que me afrontam, tantas vezes,
e não sei como fugir disso.
Frágil como nunca, sinto o perigo,
luto por preservar uma réstia de autonomia
que me permita a sobrevivência,
que não estou seguro que valha a pena.
K
K
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Questionamentos 2014
sábado, junho 28, 2014
Aranhiço ou obra-de-arte?
quarta-feira, junho 25, 2014
Uma mesa à beira do Mar Egeu
(Izmir, Turquia)
A água de novo. Sempre a água, e a serenidade que aparece espelhada na foto. Ao fundo, percebe-se o bulício e a confusão de uma cidade (das arábias) surpreendente.
K
[Foto da auoria de C.P.]
A água de novo. Sempre a água, e a serenidade que aparece espelhada na foto. Ao fundo, percebe-se o bulício e a confusão de uma cidade (das arábias) surpreendente.
K
[Foto da auoria de C.P.]
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Sentidos
segunda-feira, junho 23, 2014
Pôr-do-Sol a leste
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Sentidos
domingo, junho 22, 2014
Recordando: "So much of life is a negotiation"
"So much of life is a
negotiation - so even if you're not in business, you have opportunities to
practice all around you."
Kevin O'Leary
(citação extraída de SBANC Newsletter, December 3, Issue 798 - 2013, http://www.sbaer.uca.edu)
Kevin O'Leary
(citação extraída de SBANC Newsletter, December 3, Issue 798 - 2013, http://www.sbaer.uca.edu)
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Questionamentos 2014
sexta-feira, junho 13, 2014
Flores, cobras e lagartos (à sombra)
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Sentidos
domingo, junho 08, 2014
O Rio Cávado, na foz, a preto e branco e outras cores (2)
A cada dia que passa, sinto a atração do rio, do mar (,do abismo?) mais fortes. Será um certo sentido do retorno às origens que me impele para cá ou será a ausência de sentido...? O rio e o mar como centros de gravidade. O brilho da água espelhando o Sol (e a Lua) como deslumbramento, enquanto aguardo o pôr-do-Sol, que a Lua nunca se põe, apenas dispõe (ou indispõe).
O vazio de sentido de certos momentos. O deleite de paisagens tão vazias de gente quanto plenas de vida. Amanhã estarei de volta, outra vez!
K
[Fotos da autoria de C.P.]
quinta-feira, junho 05, 2014
"Queria não querer nada"!
"Queria ser nada.
Queria não ter nada.
Queria não querer nada."
Henrique Barroso
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
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Questionamentos 2014
quarta-feira, junho 04, 2014
O Rio Cávado, na foz, a preto e branco e outras cores
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Sentidos
domingo, junho 01, 2014
A minha janela
As vistas que avisto são das mais belas que alguma janela alguma vez me proporcionou. A minha janela é muito generosa comigo. Por isso lhe dedico, também, tanta atenção.
Poupa-me do ruído que pressinto no exterior, e igualmente por essa razão lhe fico reconhecido. É a minha janela, única, inimitável, transparente, intimista.
Protegido pela janela, sinto-me numa redoma, perto e longe de tudo, preso das vistas que avisto, solto da vida que corre para lá da minha janela. Recupero energia, esgoto-me em pensamentos, deixo a vista deambular pelas paisagens que a minha vista avista.
A minha janela é transparente. A minha janela é única. Não há janela como a minha!
K
Poupa-me do ruído que pressinto no exterior, e igualmente por essa razão lhe fico reconhecido. É a minha janela, única, inimitável, transparente, intimista.
Protegido pela janela, sinto-me numa redoma, perto e longe de tudo, preso das vistas que avisto, solto da vida que corre para lá da minha janela. Recupero energia, esgoto-me em pensamentos, deixo a vista deambular pelas paisagens que a minha vista avista.
A minha janela é transparente. A minha janela é única. Não há janela como a minha!
K
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Exercício de escrita,
Questionamentos 2014
sábado, maio 31, 2014
Chaves: ponte sobre o Rio Tâmega
quinta-feira, maio 29, 2014
O "Chamador" no Museu Nogueira da Silva
Foto da sala principal do Museu Nogueira da Silva aquando do lançamento em Braga, há uns dias, do "Chamador", romance da autoria de Álvaro Laborinho Lúcio.
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terça-feira, maio 27, 2014
Amizade
"A amizade é o amor sem asas".
Lord Byron
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
Lord Byron
[citação constante de mensagem recebida de Clara Costa Oliveira]
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Questionamentos 2014
sábado, maio 24, 2014
Estar em paz com a consciência
Estou
na Universidade do Minho (EEG) há 31 anos e alguns meses. Neste tempo,
desempenhei quase todos os cargos e missões que podem caber a um professor e
investigador, que nunca deixei de ser. Nesse trajeto, nunca vivi encostado a
qualquer poder, na Escola de Economia e Gestão ou na Universidade do Minho, ou
refém do exercício do poder.
Hei-de terminar do mesmo modo! Tal nunca me
impediu de debater os temas da Escola/Universidade ou de manter a minha própria
abordagem à estratégia e à gestão da Instituição, mesmo que essas visões não
agradassem a muitos, mesmo que isso me tivesse causado e continue a provocar
desconfortos. Importou-me sempre, sobretudo, estar em paz com a minha
consciência!
J. Cadima Ribeiro
quinta-feira, maio 22, 2014
Passagem para a outra margem
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segunda-feira, maio 19, 2014
Hibernação
Estou a tentar regressar à vida depois da hibernação a que estive sujeito esta manhã!
K
K
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sábado, maio 17, 2014
Chaves: casas tradicionais (urbanas)
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quarta-feira, maio 14, 2014
Estou em festa, pá
Estou em festa
Mas pá
Não estás cá
Sinto saudades de ti
Mesmo quando não estás cá, ... pá
Mexo o corpo
Recordo amigos
Apenas aqueles que valem a pena
Podias estar cá também, pá
És um pá pouco pá, pá
Vá lá, pá
Aparece e diverte-te connosco, pá
Katty
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Exercício de escrita
"Não gabes um dia..."
"Não gabes um dia bom sem lhe ver o fim..."
(Dito popular lembrado por Mário Marques numa mensagem que nos caiu entretanto na caixa de correio eletrónico, a propósito da previsão meteorológica feita para os próximos dias)
(Dito popular lembrado por Mário Marques numa mensagem que nos caiu entretanto na caixa de correio eletrónico, a propósito da previsão meteorológica feita para os próximos dias)
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Exercício de escrita
domingo, maio 11, 2014
Estás em festa, pá
Estás em festa, pá.
Fico contente,
embora
te preferisse ter junto de mim.
Os
dois, seria festa bastante.
Estás em festa, pá.
Fico contente,
se bem
que me pergunte
porque
te agarras tanto a personagens do passado.
O
presente é já aqui
e
parece-me bem mais gratificante.
Tanto mar, tanta terra a
separar-nos,
sendo
embora certo o repouso que o mar nos dá
quando,
de mão-dada, percorremos as suas areias,
olhamos
a sua ondulação.
Tanto mar a puxar-nos um
para o outro,
a entrelaçar-nos,
a lembrar-nos
promessas de retorno,
a
convidar-nos para pores-do-Sol sempre diferentes,
quase sempre
deslumbrantes.
Estás em festa, pá.
Fico contente.
Mais contente estaria se, ao invés,
andássemos
por aí mirando o deslumbrante das papoilas
que a
brisa vai agitando,
calcorreando
campos plenos de malmequeres amarelos,
brancos,
roxos, e de tantas outras flores
ressuscitadas
pela Primavera que corre.
Estás em festa, pá.
Fico contente!
K
K
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Questionamentos 2014
Bóias (de salvação)
quarta-feira, maio 07, 2014
Miragem
"Miragem que espante, vento de Levante"!
(Dito popular lembrado por Mário Marques numa mensagem que nos caiu entretanto na caixa de correio eletrónico, a propósito da previsão meteorológica feita para os próximos dias)
(Dito popular lembrado por Mário Marques numa mensagem que nos caiu entretanto na caixa de correio eletrónico, a propósito da previsão meteorológica feita para os próximos dias)
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Exercício de escrita
sábado, maio 03, 2014
Nazaré, Portugal: uma imagem diferente
quinta-feira, maio 01, 2014
quarta-feira, abril 30, 2014
Girassol
Serás sempre o meu Sol!
Espero que seja também a tua flor!...
Katty
Espero que seja também a tua flor!...
Katty
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Confissões 2014
domingo, abril 27, 2014
Sonhos...
"Quando se alimentam sonhos,
dá-se espaço para o pesadelo.
Onde crescem flores,
Onde crescem flores,
crescem, também, cardos,
exuberantes, até floridos, espinhosos.
Os rios dos sonhadores
são coloridos de vermelho ..."
José Pedro Cadima
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Exercicio de escrita,
Questionamentos 2014
sexta-feira, abril 25, 2014
25 de Abril, sempre!
«Esta semana o semanário REGIÃO DE LEIRIA publica uma edição histórica que tem a honra
de partilhar com todos os seus leitores, clientes e amigos.
de partilhar com todos os seus leitores, clientes e amigos.
Votos de boa leitura.
(reprodução de mensagem que nos caiu nesta data na caixa de correio eletrónico, proveniente da entidade identificada)
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Questionamentos 2014,
Saudade,
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quarta-feira, abril 23, 2014
"A tua glória é ainda maior porque todos te admiram embora ninguém te entenda"!
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Questionamentos 2014
terça-feira, abril 22, 2014
Negotiation
"So much of life is a
negotiation"
Kevin O'Leary
(citação extraída de SBANC Newsletter, December 3, Issue 798 - 2013, http://www.sbaer.uca.edu)
Kevin O'Leary
(citação extraída de SBANC Newsletter, December 3, Issue 798 - 2013, http://www.sbaer.uca.edu)
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Questionamentos 2014
sexta-feira, abril 18, 2014
S. Gonçalo de Amarante
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Ecos do mundo
terça-feira, abril 15, 2014
Flutuando (2)
Não longe de mim, há os que nadam,
os que saltitam, os que brincam com a água.
Eu flutuo.
Liberto do corpo,
vagueio pelos lugares mais desencontrados,
em busca de lugar algum.
Soa-me estranha esta ausência de materialidade.
Resta-me o pensamento,
que, liberto, tão depressa te procura quanto
parte,
ao encontro do dia que passou
ou em busca do dia de contornos incertos que virá.
Soa-me estranho este espaço para deixar vaguear
o espírito,
esta ausência de uma materialidade asfixiante
que nos enche o dia-a-dia de nada.
Flutuo, levito.
Sou só espírito, sou só vontade de ausência.
Trazendo-me à relação com a água, com a Terra,
chegas-me tu, de quando em quando.
Chegas-me da ponta mais afastada do arco-íris
e, por isso, a tua presença interrompe
mas não questiona a minha ausência de
substância,
que se reconstitui logo que te afastas em
braçadas largas.
Liberto do corpo que me pesa,
sou liberdade,
sou pássaro que plana empurrado pelo vento.
Hoje, fica-me longe o mundo que vivi ontem,
anteontem e em tantos outros dias precedentes.
José Cadima
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domingo, abril 13, 2014
Espigueiro
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quarta-feira, abril 09, 2014
São rosas, senhora! (2)
São rosas.
São mal-me-queres.
São flores de laranjeira.
Rosas brancas, amarelas, vermelhas
e outras de matizes variados.
Por isso, não deixam de ser rosas.
As flores de laranjeira são de tonalidade mais monótona,
o que não lhes retira encanto, nem cheiro.
Brancos são também os flocos de neve.
Na sua deambulação em direção ao solo,
esvoaçam, rodopiam, separam-se e unem-se
até resultarem num manto branco.
Nos mal-me-queres, mais do que nas rosas,
contam as pétalas:
mal-me-queres, bem-me-queres,
mal-me-queres, bem-me-queres, mal...
Não há flor que não tenha o seu encanto.
Não há flor que não tenha o seu encanto, ou há?
K
São flores de laranjeira.
Rosas brancas, amarelas, vermelhas
e outras de matizes variados.
Por isso, não deixam de ser rosas.
As flores de laranjeira são de tonalidade mais monótona,
o que não lhes retira encanto, nem cheiro.
Brancos são também os flocos de neve.
Na sua deambulação em direção ao solo,
esvoaçam, rodopiam, separam-se e unem-se
até resultarem num manto branco.
Nos mal-me-queres, mais do que nas rosas,
contam as pétalas:
mal-me-queres, bem-me-queres,
mal-me-queres, bem-me-queres, mal...
Não há flor que não tenha o seu encanto.
Não há flor que não tenha o seu encanto, ou há?
K
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Poesia 2014
segunda-feira, abril 07, 2014
Em descompasso
Ele abraçou-me com carinho
Cingiu-me a si, em doce deleito
Ergueu o rosto
E o seu olhar fixou o meu
Há vários anos que não o via
Esse olhar certeiro
Era novamente amor?
Em descompasso fiquei...
Katty
domingo, abril 06, 2014
domingo, março 30, 2014
Noites sem termo
É nestas noites que parecem não ter termo que mais me pergunto
se vale a pena este esforço, este percurso que me coloca a cada passo novos, velhos
obstáculos.
É nestas noites de vigília que mais me parece não correspondida
a entrega que assumi, pese as palavras, frequentes, em sentido
contrário, pese os gestos de certos momentos, quando deixamos que fique algum
espaço para nós.
O mais é deriva, é rumo sem rumo, é, demasiadas vezes,
desencontro. Na labuta quotidiana, o caminho do encontro fica esquecido, tido como não prioritário.
Antes estão as rotinas, as solicitações banais (que,
naturalmente, têm que ter resposta), a esquizofrenia.
Antes está,
sobretudo, a paranóia, a esquizofrenia, alimentada, às vezes, inconscientemente estimulada, nunca consistentemente combatida.
Em tais circunstâncias, como pode haver tempo para nós, como
podem as noites perder esta extensão infindável?
Na nossa ingenuidade, que parece ser atributo natural, vamos
querendo acreditar que temos caminho pela frente, que é desta que atingimos
juntos o lugar convencionado para ser ponto-de-encontro. Mas será que ainda
acreditamos nisso? Estas noites infindáveis não são indicador bastante de
fracasso? Que outro sentido dar-lhes?
Reclamas que te dê expressão verbal do amor que nos liga. E,
então, isso é a resposta para tudo, isto é, o amor é resposta, compensação
suficiente para tudo?
Ensaio retomar o sono. Anseio muito retomar esse estado de
ausência, tanto quanto anseio que as noites me corram céleres.
Correr ao teu encontro ainda será possível? O sono, para já,
talvez seja alcançável. Para o mais, fico sem resposta.
K
sexta-feira, março 28, 2014
terça-feira, março 25, 2014
O pimba é que está a dar!
Cinco da manhã, hei!
Depois de um dia particularmente penoso,
o pimba é que está a dar.
Doces eram os tempos em que só os lírios-do-campo contavam.
J.C.
Depois de um dia particularmente penoso,
o pimba é que está a dar.
Doces eram os tempos em que só os lírios-do-campo contavam.
J.C.
domingo, março 23, 2014
Tanto Mar
Tanto Mar (Chico Buarque):
https://www.youtube.com/watch?v=hdvheuHhF2U
[O país, lugar de acolhimento, espaço de progresso e de realização ficou mais longe]
https://www.youtube.com/watch?v=hdvheuHhF2U
[O país, lugar de acolhimento, espaço de progresso e de realização ficou mais longe]
sexta-feira, março 21, 2014
Memória de juventude: Leiria, anos 70 (Séc. XX)
(reprodução de foto/postal, de autor não identificado, que nos caiu entretanto na página pessoal do Facebook)
quinta-feira, março 20, 2014
Quem luta...
"Quem luta nem sempre vence, mas quem não luta perde sempre!"
(Autor desconhecido)
[reprodução de mensagem encaminhada por Laurentina Vareiro]
(Autor desconhecido)
[reprodução de mensagem encaminhada por Laurentina Vareiro]
sábado, março 15, 2014
quinta-feira, março 13, 2014
Restou-lhes fazer-se à estrada
"[Em resultado das políticas económicas e sociais mantidas nos últimos anos] Salvou-se o desafio de procurar fora o que não existe cá dentro: às empresas restou-lhes procurar nos mercados internacionais o mercado que cá foi ficando cada vez mais minguado; às pessoas, mais velhas ou mais novas, restou-lhes fazer-se à estrada à procura do emprego e da realização profissional e pessoal que em Portugal lhes foram/vão sendo negados. O país, lugar de acolhimento, espaço de progresso e de realização ficou mais longe."
J. Cadima Ribeiro
domingo, março 09, 2014
Forno de aldeia
"O pãozinho, a gente coze para um mês"
Ti Alice
[Bobadela, Boticas, 2014/03/08: excerto de declarações constantes de video exibido no contexto de ação pública de divulgação do projeto "Parque Arqueológico do Vale do Terva"]
[Fotos da autoria de C.P.]
sábado, março 08, 2014
"Sou um ser da natureza"
"Sou um ser da natureza e sinto-me bem nestas paisagens, neste mundo rural"
Alfredo Couto
(pastor de ovelhas)
[Boticas, 2014/03/07: excerto de declarações constantes de video exibido no contexto de ação pública de divulgação do projeto "Parque Arqueológico do Vale do Terva"]
Alfredo Couto
(pastor de ovelhas)
[Boticas, 2014/03/07: excerto de declarações constantes de video exibido no contexto de ação pública de divulgação do projeto "Parque Arqueológico do Vale do Terva"]
quinta-feira, março 06, 2014
"Corações em Silêncio"
«CONVITE
A Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e a autora, Ana Antunes, convidam V. Exa. a estar presente no dia 8 de março (sábado), pelas 15:30h, no auditório da Biblioteca, para o lançamento do livro de poesia Corações em Silêncio, edição Modocromia em parceria com o Solar dos Poetas. A apresentação estará a cargo de Conceição Lima (professora e promotora do programa UMA HORA DE POESIA, na Rádio Vizela).
A entrada é livre.
Aida Alves
Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva
Rua de S. Paulo, nº 1 - Cividade
4700-042 Braga – Portugal
Tel. (00 351) 253 205 970
Fax (00 351) 253 205 989»
(reprodução de mensagem que nos caiu entretanto na caixa de correio eletrónico, proveniente da entidade identificada)
domingo, março 02, 2014
És o verde-esperança que me resta
Em
tempo de flores,
quase
a chegar a Primavera,
a
Primavera, nota, não a prima Vera,
que
não sei por onde anda,
dizes-me
que sou a tua rosa,
rosa
vermelho-carmim.
Quase
a chegar a Primavera,
perguntas-me
se gosto de ti,
flor
vermelho-carmim,
cor-de-rosa,
verde, azul, de tantos tons.
Como
podia eu não gostar desta rosa,
deste
lírio dos campo, deste mal-me-quer cor-de-neve,
desta
flor-de-laranjeira?
Custam-me
os espinhos.
Custa-me
destoar das tuas cores,
quando
emparceiramos em jarra de cristal.
Custa-me
o desafio da vida,
cansado
que me sinto, tantas vezes.
Vais-me
dando ânimo.
O
teu vermelho-carmim, o teu tom de rosa,
o teu
branco-neve perfumado puxam por mim,
contrariam
os meus tons sombrios,
verde-desmaiado, azul-gasto, cinzento-névoa.
És a
minha flor!
És o
verde-esperança que me resta.
K.
sábado, março 01, 2014
És a minha flor
És a minha flor
Que eu toco e cheiro todos os dias
Depois de retirar-te os espinhos
Transformas-te numa rosa sedosa
Tentas e transformas-te
Numa rosa menos brava
Numa rosa vermelha-carmim
K
terça-feira, fevereiro 25, 2014
sexta-feira, fevereiro 21, 2014
domingo, fevereiro 16, 2014
Longe da agitação da urbe
Falas-me
de ti.
Falas-me
de mim.
Falas…
Uma
extensa mancha de água à nossa frente:
o rio.
Logo a
seguir, o mar,
revolto,
agitado, neste caso.
Mais tranquilos
estamos nós, nesta altura,
perto da
imensidão da água,
longe
da agitação da urbe.
Escuto
as tuas palavras,
Espreito
as gaivotas
recolhidas
da sua ilha ocasional,
tempestade
que vai no mar.
Fazem-me
falta estes momentos
em que só
o azul prateado da água,
as
gaivotas recolhidas em terra contam.
O rio
sugere-se cada vez mais prateado,
e a urbe
mais distante.
Fica o espaço
para nós
que nos
falha quase sempre.
K
sexta-feira, fevereiro 14, 2014
"Sê tu aquele que afasta as pedras do caminho"!
"Onde houver uma árvore para plantar, planta-a tu. Onde houver um erro para emendar, emenda-o tu. Onde houver um esforço de que todos fogem, fá-lo tu.
Sê tu aquele que afasta as pedras do caminho."
JBM
(reprodução de mensagem que nos caiu entretanto na caixa de correio eletrónico, com origem em Júlio B. Martins)
Sê tu aquele que afasta as pedras do caminho."
JBM
(reprodução de mensagem que nos caiu entretanto na caixa de correio eletrónico, com origem em Júlio B. Martins)
quinta-feira, fevereiro 13, 2014
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