“3. De retorno ao mundo dos vivos (salve seja), gostaria de assinalar a curiosidade, que me foi revelada não vai para muito tempo, de contar entre os meus mais fiéis leitores alguns universitários da academia minhota. É claro que me sinto lisonjeado. Tanto mais quanto nunca pus a menor pretensão nesta crónica, como muito bem o podem testemunhar os leitores mais assíduos.
Posta fora a erudição, considerando o número mais do que escasso de análises em que tomei por objecto a causa universitária ou os seus agentes, este interesse com que os académicos parecem considerar as minhas crónicas causa-me estranheza, confesso. Tanta mais estranheza, digo, quanto a agitação que terão provocado no meio as duas ou três incursões a que me habilitei até à presente data.
Atentando nos frutos alcançados, fica-me o estímulo bastante para novas abordagens.”
J.C.
Posta fora a erudição, considerando o número mais do que escasso de análises em que tomei por objecto a causa universitária ou os seus agentes, este interesse com que os académicos parecem considerar as minhas crónicas causa-me estranheza, confesso. Tanta mais estranheza, digo, quanto a agitação que terão provocado no meio as duas ou três incursões a que me habilitei até à presente data.
Atentando nos frutos alcançados, fica-me o estímulo bastante para novas abordagens.”
J.C.
(reprodução parcial de crónica do autor identificado publicada no jornal Notícias do Minho de 96/09/06, em coluna regular genericamente intitulada “Crónicas de Maldizer”)
1 comentário:
Caro J.C.
Não quer deixar de vez o mundo dos mortos?
É que o título, já de si, é aterrador...
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