Finalmente, chegada a altura de me reportar ao último capítulo, e dado que a maioria dos poemas são de amor, como sublinhei, dado que ainda não li nenhum poema especialmente focado nesse tema, decidi escolher ler-vos um texto que, no meu entender, faça justiça ao mesmo:
Poema 4:
Meu achado
Ai Achado!
Meu coração-agulha, bússola
que aponta em ti
Um traço teu,
faz-me amar-te,
como a agulha ao norte.
As tuas sardas-meninas,
luzentes ao sol e à luz,
invisíveis na noite
ou no meu quarto escuro,
Iluminam-tea vergonha
por me pedir um beijo.
Prova-me nos lábios
o amor que lhes tomei.
Este poema foi um dos que me deu mais trabalho a elaborar, porque o quis oferecer de presente aquando da celebração de uma data que me é também ela muito especial. Na altura, cheguei a trocar várias impressões com o meu professor de Português no Secundário, o professor Vasco Silva, também autor do prefácio, que me aconselhou a fazer várias modificações.
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