quarta-feira, setembro 03, 2008

Eu não sei…

De repente, nada parece certo.
De repente, tudo faz sentido:
o meu desespero,
a minha angústia,
a minha busca, tu.
Resposta?
Talvez!

Certeza, só tenho a que me aportas.
Segurança, só me resta a que tu me dás,
mas quase nunca fora do teu regaço.
Talvez amanhã ou num futuro mais largo
saberei recuperar a crença
que esta luta sem esperança
faz sentido,
que esta batalha que travo
pode devolver-me o sorriso perdido.

Sorriso?
Para já, só o recupero quando, no teu regaço,
me reencontro.
Apenas só o tempo do teu regaço.
Fugaz que é, vale a pena.
O teu regaço é um sortilégio:
a minha angústia sai diminuída;
a minha busca cessa.
Tu fazes sentido!
Eu? Não sei!
Eu não sei…

José Cadima

1 comentário:

Anónimo disse...

Estás enganado, pois fazes todo o sentido. És um homem singular.
É bom descobrir-te, estar a teu lado, mas tenta não me magoar. Não sei o que fazer mais para te provar que te amo, apenas a ti.
É altura de olhares em frente e acreditares em ti. Não fiques demasiado tempo preso nessa angústia.
Deixa-te fluir.

A tua Helena