Às vezes vem ter comigo uma vontade louca de estar contigo, mas tal acontece mais quando realmente já estou. Penso que deve ser pelo óbvio da situação. Felizmente, a vontade que tenho de matar toda essa ansiedade leva-me a que me controle.
Apetece-me estar contigo. Apetece-me estar com os meus amigos. Às vezes, parece que não posso estar com ambos. Por vezes, penso em todos aqueles com quem poderia sair, pondo-me a eliminar um a um por motivo de repetição. Sobras tu, o sentimento perdido.
Não escrevi nada nos primeiros dias em que estive contigo. Ou melhor: não te escrevi destas cartas; sim, destas cartas que, se calhar, nunca irás ler. Mas escrevi dois textos: um sobre o quanto te queria, pois é mesmo disso que falo no texto, isto é, sobre um momento nosso e, depois, sobre um desejo meu; o outro é acerca de escolhas; falo de tudo metaforicamente mas, com atenção, vê-se que é de escolhas que realmente falo. Acabarei por te dar a ler esses dois textos, mas estas cartas talvez sim, talvez não.
Resolvi este ano ser mais verdadeiro, mais do que era. Impossível? Não. Vais ver-me ser desagradável. Não gosto de mensagens subliminares. Se queres dizer algo, di-lo logo. Ainda hoje não me querias ter contigo. Perguntei-te se querias que me fosse. Disseste que não e, apenas uns minutos depois, reconsideraste. Peço-te: não voltes a fazê-lo. (Pena é que não estejas a ler isto).
Não me importo de me afastar. Realmente, tu precisas de espaço. Tanto quiseste que to preenchesse que a certa altura já só querias que me fosse. Mas foste-te tu.
Estou confuso, conforme se pode perceber. Tudo cá dentro é uma confusão: o querer estar contigo; o controlar a ansiedade; o ser desagradável quando a tua resposta não é favorável, apesar de, para o ser, ter talvez de ser a que menos me favorece. Quero a verdade!
Quero estar contigo, quero ter-te mas, de certa forma, já te tenho. Já te tenho nos meus braços, nas minhas palavras, nos meus mimos. És tu e só tu. Mas a minha mente, o meu sentimento também se afasta e, quando estou longe, não sinto a mesma saudade. Sinto, apenas, o mesmo ciúme. Estou confuso…
Um beijo,
Braga, 19 de Setembro de 2006
Apetece-me estar contigo. Apetece-me estar com os meus amigos. Às vezes, parece que não posso estar com ambos. Por vezes, penso em todos aqueles com quem poderia sair, pondo-me a eliminar um a um por motivo de repetição. Sobras tu, o sentimento perdido.
Não escrevi nada nos primeiros dias em que estive contigo. Ou melhor: não te escrevi destas cartas; sim, destas cartas que, se calhar, nunca irás ler. Mas escrevi dois textos: um sobre o quanto te queria, pois é mesmo disso que falo no texto, isto é, sobre um momento nosso e, depois, sobre um desejo meu; o outro é acerca de escolhas; falo de tudo metaforicamente mas, com atenção, vê-se que é de escolhas que realmente falo. Acabarei por te dar a ler esses dois textos, mas estas cartas talvez sim, talvez não.
Resolvi este ano ser mais verdadeiro, mais do que era. Impossível? Não. Vais ver-me ser desagradável. Não gosto de mensagens subliminares. Se queres dizer algo, di-lo logo. Ainda hoje não me querias ter contigo. Perguntei-te se querias que me fosse. Disseste que não e, apenas uns minutos depois, reconsideraste. Peço-te: não voltes a fazê-lo. (Pena é que não estejas a ler isto).
Não me importo de me afastar. Realmente, tu precisas de espaço. Tanto quiseste que to preenchesse que a certa altura já só querias que me fosse. Mas foste-te tu.
Estou confuso, conforme se pode perceber. Tudo cá dentro é uma confusão: o querer estar contigo; o controlar a ansiedade; o ser desagradável quando a tua resposta não é favorável, apesar de, para o ser, ter talvez de ser a que menos me favorece. Quero a verdade!
Quero estar contigo, quero ter-te mas, de certa forma, já te tenho. Já te tenho nos meus braços, nas minhas palavras, nos meus mimos. És tu e só tu. Mas a minha mente, o meu sentimento também se afasta e, quando estou longe, não sinto a mesma saudade. Sinto, apenas, o mesmo ciúme. Estou confuso…
Um beijo,
Braga, 19 de Setembro de 2006
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José Pedro Cadima
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