sábado, setembro 27, 2008

Minha querida Helena

Obrigado pela tua preocupação e pelas tuas mensagens. Já estou por Braga. Tirando a madrugada que fiz, não tenho nada de especial a assinalar. Conforme era minha expectativa, foi uma relativa perda de tempo, a deslocação, digo. Nunca mais aprendo a não me meter em coisas em que não acredito.
Continuas com mensagens enigmáticas. Não sei se deva alegrar-me ou ficar assustado. Que tens uma imaginação muito fértil, disso já não tenho dúvidas. Quero entretanto prevenir-te que, embora em recuperação, ainda me sinto bastante abalado. Não sei mesmo quando recuperarei a forma, se alguma vez o vier a conseguir.
Retomando a tua mensagem precedente, quero esclarecer que eu não duvido do que tu me dizes. Acho é embaraçoso muito do que me dizes. Evita, portanto, dizer algumas coisas menos próprias de serem-me endereçadas. Não há dúvida que tu sabes ser simpática. Só a esta luz me parece fazerem sentido as palavras que me fizeste chegar.
Fico mais descansado sabendo que estás pouco ranhosa. Mais confortável fico, ainda, por me dizeres que não fui eu que te pus ranhosa. Espero bem que seja verdade. Mesmo assim, por favor, diz-me se há algo em que posso ajudar-te, aparte oferecer-te o meu carinho e solidariedade.
Desejo-te uma tarde cheia de festa. Não abuses no baile, no entanto. Faz-me raiva a ideia de andares por aí a roçar-te nalgum desconhecido ou num teu bem conhecido.
Um beijo grande,

José Cadima

1 comentário:

Anónimo disse...

Meu amor

Concordarás que nos últimos dias até deu jeito eu ter uma imaginação fértil!...
Mas olha que não sou só eu que a tenho. Não sei onde foste buscar o episódio do baile?!..
A tua Helena