«Não sei a data certa em que trocámos as primeiras
mensagens postais; não tenho rigorosamente presente em que anos esteve em Braga
em fugazes visitas de trabalho, no quadro de um projecto de pós-doutoramento;
sei que morreu em Junho de 2003, aos 56 anos de idade, “na plenitude da sua
maturidade intelectual”, como escreveram os amigos que lhe organizaram um livro
de homenagem póstuma, reunindo o essencial da sua obra escrita, “acabado” de
vir a público, e que um amigo comum teve a gentileza de me fazer chegar há
poucos dias. Falo de Dinizar Becker, um homem “de tantas faces, polemista por
natureza e ofício, indignado, produtivo e combativo … neste momento de
agudização de uma crise mundial, que provoca perplexidades sem respostas, sobre
a qual Dinizar teria muito a dizer” [Desenvolvimento Contemporâneo e seus (Des)caminhos: a contribuição da obra
de Dinizar Becker, Agostini,
Bandeira e Dallabrida (Org.), UNIVATES, 2009, Lajeado, Brasil, p.25]. Em boa hora o fizeram. Estou-lhes grato pela
homenagem que por essa via lhe prestaram em nome dos muitos amigos que teve em
vida, entre os quais julgo poder incluir-me.
J. Cadima Ribeiro»
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