1. Já há uns anos largos escrevi sobre isso mas parece que não me levam a sério: então, não é que continuam a confundir o autor destas humildes crónicas com um dos editores deste jornal de parede, tudo só porque se dá uma parecença muito parcial de assinaturas e porque, para maior coincidência, o dito faz o favor de ser meu amigo. De permeio, parece esquecido que este vosso servo anda nisto há década e meia e pela altura em que começou a publicar os seus textos no saudoso Notícias do Minho (nem sempre com grande conforto do respectivo director), a internet estava a dar os primeiros passos e não se falava de blogues, nem de “Gmails”, e muito menos de “Facebooks”, “Twitters” e quejandos. Jornais de parede havia, de facto, mas eram mesmo de parede, hoje dir-se-ia de “wall”, para os diferenciar de outras “walls”, mais conhecidas por ecrans de computador.
2. Esta coisa de nos confundirem tem, em todo o caso, vantagens e desvantagens: vantagens para o meu amigo, que percebido como “charmoso” passou a ter muito mais sorte com as “garotas”; desvantagens para mim, que o sendo de facto, conforme resulta óbvio do que deixei enunciado em crónica anterior, acabo sem os favores das queridas leitoras que tanto apreciam as minhas crónicas. Por sorte, tive a oportunidade de travar conhecimento ultimamente com uma caríssima leitora assídua, que se veio a revelar uma agradável surpresa. A princípio, suspeitei do seu empenho em esgrimir comigo razões, cara a cara. Face a tamanho empenho, imaginei-a um daqueles estafermos que se vê muito nesta altura por aí, nas praias, exibindo ousados biquínis, ou até nalguns cartazes de propaganda eleitoral. Para minha grande alegria, a caríssima leitora assídua revelou-se ser mesmo uma leitora muito interessante, tanto que até acordámos já trocar uns textos. Quero eu dizer, nem sempre as coisas são o que parecem à primeira vista.
3. Por falar em estafermos, não resisto a deixar de fazer aqui referência a um “objecto” insólito com que me deparei quando num destes dias quentes de Agosto, para desenfastiar, fui dar uma volta a pé pela Universidade do Minho, em Gualtar. Então, não é que me deparei lá com um Monstrengo, em construção adiantada. É mesmo ao Monstrengo dos Lusíadas que quero referir-me. Fiquei sem perceber o simbolismo da homenagem que seguramente se pretenderá fazer a Camões ou a alguém mais ou menos conhecido daquele, mas que apanhei um valente susto lá isso apanhei. Desta forma insólita, pude entender bem melhor o temor que os marinheiros portugueses dos Descobrimentos lhe tinham e, daí, a enorme ousadia do seu empreendimento. Bem hajam!
J. C.
2. Esta coisa de nos confundirem tem, em todo o caso, vantagens e desvantagens: vantagens para o meu amigo, que percebido como “charmoso” passou a ter muito mais sorte com as “garotas”; desvantagens para mim, que o sendo de facto, conforme resulta óbvio do que deixei enunciado em crónica anterior, acabo sem os favores das queridas leitoras que tanto apreciam as minhas crónicas. Por sorte, tive a oportunidade de travar conhecimento ultimamente com uma caríssima leitora assídua, que se veio a revelar uma agradável surpresa. A princípio, suspeitei do seu empenho em esgrimir comigo razões, cara a cara. Face a tamanho empenho, imaginei-a um daqueles estafermos que se vê muito nesta altura por aí, nas praias, exibindo ousados biquínis, ou até nalguns cartazes de propaganda eleitoral. Para minha grande alegria, a caríssima leitora assídua revelou-se ser mesmo uma leitora muito interessante, tanto que até acordámos já trocar uns textos. Quero eu dizer, nem sempre as coisas são o que parecem à primeira vista.
3. Por falar em estafermos, não resisto a deixar de fazer aqui referência a um “objecto” insólito com que me deparei quando num destes dias quentes de Agosto, para desenfastiar, fui dar uma volta a pé pela Universidade do Minho, em Gualtar. Então, não é que me deparei lá com um Monstrengo, em construção adiantada. É mesmo ao Monstrengo dos Lusíadas que quero referir-me. Fiquei sem perceber o simbolismo da homenagem que seguramente se pretenderá fazer a Camões ou a alguém mais ou menos conhecido daquele, mas que apanhei um valente susto lá isso apanhei. Desta forma insólita, pude entender bem melhor o temor que os marinheiros portugueses dos Descobrimentos lhe tinham e, daí, a enorme ousadia do seu empreendimento. Bem hajam!
J. C.
1 comentário:
Caro J.C.
Vejo que as férias lhe têm feito muito bem!...
Anda mais alegre e animado, mas olhe que essa coisa de dizer publicamente que esperava que eu fosse um estafermo, só pode partir de um tremendo de um descarado e maldizente!
O que o salvou foi o reconhecimento de que a "leitora assídua", afinal revelou ser muito interessante. Não vou revelar publicamente o que me impressionou ou não em si. A seu tempo o saberá!
Prepare-se, pois estou a cozinhar um pequeno texto para lhe enviar sobre o feitiço de um feiticeiro...
Uma leitora assídua
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