O que escrevo é, muitas vezes, uma fuga à realidade, percebida a partir dessa mesma realidade complexa. Os textos que leste são, por isso, peças literárias. É a esse título que são peças públicas. Aliás, as personagens que aparecem no jornal de parede também o são, quero dizer, são personagens ficcionadas, aparte o José Pedro.
Não sou poeta. Gosto de poesia e escrevo pontualmente uns textos poéticos. O José Pedro é que, porventura, será um poeta, com todos os custos que isso tem.
Obviamente, todos cometemos erros. Há é erros que nos marcam para sempre. Eu convivo com dois ou três. Ainda agora, nestas últimas semanas, aconteceram coisas que não deviam ter acontecido. Falámos sobre algumas.
Numa coisa tens razão: a minha vida afectiva (e pessoal) tem sido um completo desastre. Nisso, os textos são boa ilustração, de uma forma ou de outra.
Como posso ser o porto de abrigo de alguém se há tantos anos vivo desabrigado. Quem julgas que sou? Alguém que sobrevive a todas as contrariedades, só, em alto mar? "O monstro também precisa de amigos!"
Se te refugiaste numa concha, eu tive que ir para o mar alto lutar, e estive quase sempre só, mesmo que, em muitas ocasiões, precisasse desesperadamente de apoio. Há muitos anos que vivo insatisfeito com a minha pessoal, como deixo dito. Cheguei aqui com muito esforço. Vou tentar seguir o meu caminho.
José Cadima
Não sou poeta. Gosto de poesia e escrevo pontualmente uns textos poéticos. O José Pedro é que, porventura, será um poeta, com todos os custos que isso tem.
Obviamente, todos cometemos erros. Há é erros que nos marcam para sempre. Eu convivo com dois ou três. Ainda agora, nestas últimas semanas, aconteceram coisas que não deviam ter acontecido. Falámos sobre algumas.
Numa coisa tens razão: a minha vida afectiva (e pessoal) tem sido um completo desastre. Nisso, os textos são boa ilustração, de uma forma ou de outra.
Como posso ser o porto de abrigo de alguém se há tantos anos vivo desabrigado. Quem julgas que sou? Alguém que sobrevive a todas as contrariedades, só, em alto mar? "O monstro também precisa de amigos!"
Se te refugiaste numa concha, eu tive que ir para o mar alto lutar, e estive quase sempre só, mesmo que, em muitas ocasiões, precisasse desesperadamente de apoio. Há muitos anos que vivo insatisfeito com a minha pessoal, como deixo dito. Cheguei aqui com muito esforço. Vou tentar seguir o meu caminho.
José Cadima
2 comentários:
J cadima
muitas vezes os erros não sâo assim tâo grandes, muitas vezes vemos esses erros com uma lupa de muita graduaçâo.
Tentar seguir um caminho, tem de o fazer sem magoar ninguêm, o que não deve ser o caso, talvez com o passar dos tempos nos apercebamos que afinal não foi o caminho mais certo, que afinal eram erros fáceis de corrigir.
Quando nos apercebemos disso, podem vir algumas lágrimas, de saudade, e de falta de alguêm que nos amou de verdade.
quem te ama
quem te ama
J cadima
Fecharmo-nos numa concha, pode ser sinal de falta de atenção.
Pode ser muito desamor.
Deu atenção na sua vida pessoal a quem estava muito próximo de si?
Talvez esse fosse o erro de ter ido para o «Alto Mar».
Todos precisam de amigos.
Devemos dar para podermos receber.
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