Quero sonhar,
mas a mesquinhez do quotidiano
continua a tolher-me.
Quero viver,
mas o sonho permanece irrealizável.
Quero construir,
mas a vida e tu, na tua desesperança, estão a destruir-me.
Desespero por romper este circulo vícioso
de angústia e descrença.
Quero ser sonhar.
Quero recolher-me nos teus braços
e viver o seu aconchego.
José Cadima
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