quinta-feira, novembro 26, 2009

Será já amanhã!

Pergunto ao vento que passa,
pergunto ao silêncio que me rodeia,
por onde andas tu
que não te enchergo.
E o vento diz-me
que andas longe,
longe dos meus braços,
muito para lá da urgência
que tenho de te apertar contra o meu peito.
Escutando o silvo do vento que corre,
vem-me à lembrança
a tristeza do teu rosto
no instante do adeus,
que não era maior que a minha,
que talvez se sugerisse melhor escondida.
São as voltas das nossas vidas,
que nos juntam
mas também nos apartam, por vezes,
muitas vezes, mesmo quando achamos
que não é tempo de partir.
Fica-nos a esperança do regresso.
Fica-nos a ânsia de um abraço
e, sobretudo, dos teus abraços.
Será amanhã, meu amor,
já amanhã!

José Cadima

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá minha flor de tojo

Que lindo poema...
Tenho muitas saudades tuas e, na verdade, custou-me muito deixar-te por aí, a uns bons milhares de quilómetros de distância. Sinto muitas saudades tuas.
Mas... voltarei depressa para os teus braços.
A tua Cláudinha