Aproxima-se a meia-noite
e com ela afasta-se a sobriedade
de pensamentos.
O desespero
possui uma certa magia,
mas é como a água:
dela ninguém respira.
O que mete medo
é vir a sonhar com ele.
Será que serei eu quem sonha
ou será ele a sonhar comigo?
E quando me vir no sonho,
o desespero fugirá?
Sentirá o medo
que eu sinto dele?
José Pedro Cadima
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