Raiva, tormento, desesperança.
Tudo isto me corre nas veias,
empurrando para que me mova
mas não me dando vida.
O meu amor esbraceja
para que não se afogue
nesta maré de sentimentos malditos.
Quanta raiva me alimenta.
Quisera que fosse bonança.
Desespero por que chegue maré baixa
ou alta, se for para consolar meu coração
em desespêro.
José Cadima
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