terça-feira, fevereiro 26, 2008

Ao longe, o rio

Ao longe, o rio.
Tantas memórias;
tantos cravos.
Saudades…
Saudades só de ti,
dos teus voos rasantes,
das tuas aproximações picadas.

Ao longe, o rio,
referência viva de um tempo
em que as flores tinham cores vivas,
em que o nosso amor era só promessa
não sonhada.
Saudades…
Saudades só de ti, minha querida Helena.

Ao longe, ...

José Cadima

5 comentários:

Anónimo disse...

Tão longe e tão perto, esse rio de que falas.
Também eu tenho saudades de um rio assim...
Não esse teu (que julgo ser o Minho) mas o meu que é o Tejo.
Saudades de quando o "...amor era só promessa /não sonhada"
E hoje...ficaram tão só as saudades.

Gosto de vir ao teu rio.
Um abraço

J. Cadima Ribeiro disse...

Querida Helena,
Assiste-me uma enorme alegria de cada vez que me visitas. Como poderia ser diferente?!
Desta vez enganaste-te: o rio de que falo é mesmo o Tejo. A Helena, a do texto, digo, é que esvoaçaria (alegrar-me-ia sabê-la a esvoaçar, nesta ocasião em que enfrenta um estado de saude muito precário) pelas margens de outro rio, não o Minho mas o Cávado, que não lhe fica distante. Tu, pelo que deduzo, estarias mais próxima e, ainda assim, tão distante.
Um grande abraço,

Anónimo disse...

Querido José
Fico contente por saber que as minhas visitas são do teu agrado.
Sei que também me visitas através do (sitemeter). Contudo, abres a minha página e não deixas nenhum sinal nos posts.

Lamento saber que a "tua Helena" se encontra doente. Ela existe como uma realidade e, como tal, é preocupante e constitui um pesar bem patente nos teus textos.

Agora, sou eu que te contrario, justamente porque tendo nascido e vivido à beira do Tejo, encontro-me , por motivos profissionais, a uns 50 kms dele.

E, por outro lado, também não concordo contigo, quando dizes "Tu,pelo que deduzo, estarias mais próxima e, ainda assim, tão distante." E sabes porquê? Na realidade, não estou distante. De cada vez que te visito, estou encurtando distâncias e estou mesmo ao teu lado.
Não te parece?
Um abraço

J. Cadima Ribeiro disse...

Querida Helena,
Não é meu hábito deixar mensagens denunciando as leituras que faço. Importam-me as mensagens, não fazer-me notado, até porque este é um espaço de fuga, necessário.
Estive tentado a deixar uma mensagem no teu "jornal de parede" muito recentemente, quando julguei entender que estava a anunciar que ias partir. Depois, uma vez que a primeira inserção falhou, desisti.
Helena que és, temi não me cruzar mais contigo. Ainda bem que o meu receio não se confirmou, para já.
Um abraço,

Anónimo disse...

Querido José
Entendo perfeitamente que não te queiras expor numa caixa de comentários alheia.
Sei que me lês. Quiçá essa leitura te agrade e pacifique.
Talvez por te entender, não tenha colocado o link do teu blog no meu. Está guardado nos meus favoritos, e só será exposto , se assim o entenderes.

Desta vez, não parti. Mas tenho estado parada na escrita.

São fases

Um abraço