“Posto que a hora do regresso se aproxima, é oportuno pôr termo à presente crónica e, posto que falo das escadas da Praça de Espanha, não será despropositado que deixe aqui o ponto de vista que as escadas do Bom Jesus, em Braga, são bem mais bonitas que as ditas escadas romanas. Têm contra si, obviamente, a circunstância de serem em Braga e não servirem de palco à exibição de modelos e de pernas ou de, pelo menos, as pernas que as pisam serem muito menos celebradas.
Assistindo pela televisão às passagens de modelos transmitidas a partir da romana Praça de Espanha, tem-se a oportunidade, como em poucas outras ocasiões, de perceber como a televisão molda as imagens e o mundo: francamente, só na televisão as celebradas escadas se sugerem tão luminosas e douradas. Descontando esse efeito, a única coisa dourada que resta são mesmo os modelos: a Naomi, a Claudinha, a Sharon,…”
J. C.
(reprodução integral de crónica do autor identificado publicada no jornal Notícias do Minho de 96/10/18, em coluna regular genericamente intitulada “Crónicas de Maldizer”)
Assistindo pela televisão às passagens de modelos transmitidas a partir da romana Praça de Espanha, tem-se a oportunidade, como em poucas outras ocasiões, de perceber como a televisão molda as imagens e o mundo: francamente, só na televisão as celebradas escadas se sugerem tão luminosas e douradas. Descontando esse efeito, a única coisa dourada que resta são mesmo os modelos: a Naomi, a Claudinha, a Sharon,…”
J. C.
(reprodução integral de crónica do autor identificado publicada no jornal Notícias do Minho de 96/10/18, em coluna regular genericamente intitulada “Crónicas de Maldizer”)
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