1. Ao que me dizem, vai por aí enorme animação. É que vamos ter eleições europeias a breve prazo e, com candidatos tão ousados e carismáticos como o são Paulo Rangel (dizem-me que é assim que o homem se chama) e Vital Moreira, só podia dar nisso. Só espero que a Manela não resolva aparecer na campanha. Aparecendo, com todo o seu “charme”, acabará por ofuscar o cabeça-de-lista que tão empenhadamente escolheu. Agora que me deparo com a evidência, pergunto-me até como é que foi possível manter longe das luzes da ribalta alguém detentor de tanto talento político e de tão insinuante e máscula figura.
2. Sendo tão grande a animação, como deixo dito, perguntar-se-ão os(as) eventuais leitores(as) [e sei que tenho um(a), a atentar no comentário de incentivo que foi deixado neste blogue a propósito da última crónica publicada] porque é que isso me escapa. A resposta é simples: é que, como estão programadas múltiplas eleições para este ano, tenho evitado sair à rua para não correr o risco de pretenderem recrutar-me para alguma das listas em formação. Se não acharem abusivo o conselho, recomendo-vos que façam outro tanto, não vá o azar bater-vos à porta. Bem diz o povo que, caminhando-se colado às paredes das ruas se corre muito menos riscos.
3. Aliás, em razão do carinho que me merecem os(as) meus(minhas) caros(as) leitores(as), até em razão da sua extrema escassez, não posso deixar passar sem uma sumária resposta o comentário que invoco. Convoco o que o meu(minha) estimado(a) leitor(a) diz para, por um lado, condescender que Zé das Baldrocas seria nome mais apropriado para o nosso “primeiro”. Percebe-se, entretanto, que a família não lhe antecipasse a vocação por altura do seu baptismo. Pese todo o carinho, digo, tenho mesmo assim que discordar veementemente da sua pergunta-insinuação de que “o mundo dos políticos” jamais “ouvirá o comum dos mortais”. Com a invocação que faço acima da campanha eleitoral em curso quero demonstrar precisamente o contrário. Não são gente do povo, de alma conduída com as dificuldades que os portugueses atravessam, os candidatos que por esta altura calcorreiam cada rua, cada beco do país? Não é sinal de imensa sensibilidade social, de espírito cristão (como se poderá dizer) a ajuda que o governo (se a escala no governo calhasse ao PSD, estou certo que faria outro tanto) vem prestando aos infelizes dos banqueiros nacionais e aparentados?
4. Consinto que sentisse enjoo [tê-lo(a) como leitor(a) faz de si a mais estimada pessoa do mundo, para mim] mas vai-me perdoar que duvide que a razão desse mal-estar viesse daí. Não seria antes resultado de alguma coisa menos fácil de digerir que tivesse metido ao estômago entretanto ou, sendo uma senhora, não estaria(estará) por acaso grávida? É que essas coisas acontecem, com bem o saberá, e, muitas vezes, só damos por elas muito tardiamente. Não seja injusto(a) com os “nossos” políticos. Sei que têm permanentemente na cabeça o bem-estar dos portugueses ou, pelo menos, de alguns deles.
J. C.
2. Sendo tão grande a animação, como deixo dito, perguntar-se-ão os(as) eventuais leitores(as) [e sei que tenho um(a), a atentar no comentário de incentivo que foi deixado neste blogue a propósito da última crónica publicada] porque é que isso me escapa. A resposta é simples: é que, como estão programadas múltiplas eleições para este ano, tenho evitado sair à rua para não correr o risco de pretenderem recrutar-me para alguma das listas em formação. Se não acharem abusivo o conselho, recomendo-vos que façam outro tanto, não vá o azar bater-vos à porta. Bem diz o povo que, caminhando-se colado às paredes das ruas se corre muito menos riscos.
3. Aliás, em razão do carinho que me merecem os(as) meus(minhas) caros(as) leitores(as), até em razão da sua extrema escassez, não posso deixar passar sem uma sumária resposta o comentário que invoco. Convoco o que o meu(minha) estimado(a) leitor(a) diz para, por um lado, condescender que Zé das Baldrocas seria nome mais apropriado para o nosso “primeiro”. Percebe-se, entretanto, que a família não lhe antecipasse a vocação por altura do seu baptismo. Pese todo o carinho, digo, tenho mesmo assim que discordar veementemente da sua pergunta-insinuação de que “o mundo dos políticos” jamais “ouvirá o comum dos mortais”. Com a invocação que faço acima da campanha eleitoral em curso quero demonstrar precisamente o contrário. Não são gente do povo, de alma conduída com as dificuldades que os portugueses atravessam, os candidatos que por esta altura calcorreiam cada rua, cada beco do país? Não é sinal de imensa sensibilidade social, de espírito cristão (como se poderá dizer) a ajuda que o governo (se a escala no governo calhasse ao PSD, estou certo que faria outro tanto) vem prestando aos infelizes dos banqueiros nacionais e aparentados?
4. Consinto que sentisse enjoo [tê-lo(a) como leitor(a) faz de si a mais estimada pessoa do mundo, para mim] mas vai-me perdoar que duvide que a razão desse mal-estar viesse daí. Não seria antes resultado de alguma coisa menos fácil de digerir que tivesse metido ao estômago entretanto ou, sendo uma senhora, não estaria(estará) por acaso grávida? É que essas coisas acontecem, com bem o saberá, e, muitas vezes, só damos por elas muito tardiamente. Não seja injusto(a) com os “nossos” políticos. Sei que têm permanentemente na cabeça o bem-estar dos portugueses ou, pelo menos, de alguns deles.
J. C.
1 comentário:
Caro J.C.
Acabei de ver a sua querida "Manela" na televisão... Ao lado do "manequim" Rangel. Não é que a "moça" colocou um taillerzinho e lá foi para a rua ajudar no desmame do rapaz!... Disse "manequim", pois o homem mais parecia um "manequim", um cabidezito que se dependurou na "moça".
Cá para mim ela apareceu só para o contrariar, a si, caro J.C...
Desculpe que lhe diga, mas não olhou muito bem para o homem... Que ele nos placards até meta algum vistanço, ainda vá que não vá, mas ao "vivo" na televisão o homem mete dó. Onde foi buscar o homem "másculo" de que fala?
Mas gostei particularmente do seu dito popular, que desconhecia -"Bem diz o povo que, caminhando-se colado às paredes das ruas se corre muito menos riscos." Sendo tão sabio o povo é pena que ainda caia na armadilha de continuar a votar nos "acreditados" políticos... É que soube hoje que a sondagem da TVI dava como garantida a vitória do PS para as europeias...
É que a figura do Vital Moreira seduz logo o eleitorado feminino e até o "híbrido". E tem uma equipa com ar muito eficiente (os braços cruzados garantem isso) que aparece bem posicionada nos placards, um pouco por todo o lado...
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