Tic-tac, tic-tac,
pequeno som que faz o relógio,
pequena máquina de destruição
que me destrói por dentro,
pois és tu que me dizes
há quanto tempo estou sem ela,
sem a minha musa,
sem o meu amor,
sem o meu tudo.
Se tens pena de mim,
faz-me um favor,
um pequeno favor:
pára quando eu com ela estiver.
Pára para toda a eternidade.
José Pedro Cadima
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