Odeio-me!
Não sou o ser magnífico
que procuras.
Odeio-me!
Não sou o sonho
que buscas.
Odeio-me,
porque o teu amor
talvez pudesse ser o sonho
que, a teus olhos, me tornasse
no ser magnífico que mereces ter.
Odeio-me,
por saber impossível
o teu amor!
José Cadima
(adaptado de José Pedro Cadima, 2005)
1 comentário:
Magnífico? Sim, com todos os teus defeitos… Que bom que é saber que tens defeitos!…
“Sonho”, és, que pode tornar-se realidade.
“Merecer”? Será que te mereço eu a ti?
“Impossível”? É impossível que seja “impossível”!... Olha bem para os sinais…
Helena (2)
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