terça-feira, junho 24, 2008

Não sou o teu amor (2)

Odeio-me!
Não sou o ser magnífico
que procuras.

Odeio-me!
Não sou o sonho
que buscas.

Odeio-me,
porque o teu amor
talvez pudesse ser o sonho
que, a teus olhos, me tornasse
no ser magnífico que mereces ter.

Odeio-me,
por saber impossível
o teu amor!

José Cadima

(adaptado de José Pedro Cadima, 2005)

1 comentário:

Anónimo disse...

Magnífico? Sim, com todos os teus defeitos… Que bom que é saber que tens defeitos!…

“Sonho”, és, que pode tornar-se realidade.

“Merecer”? Será que te mereço eu a ti?

“Impossível”? É impossível que seja “impossível”!... Olha bem para os sinais…
Helena (2)