sábado, março 26, 2011

Maré (II)

Eras a onda que me embalava.
Eras a maré com que me debatia.
Eras o meu tormento
e o derradeiro prémio.
Estranguladora e libertadora,
eras a morte da minha criatividade,
a minha paz eterna.

José Pedro Cadima

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