segunda-feira, março 21, 2011

As tuas mentiras (tão bonitas)

O pior de tudo é saber
que não haveria como sermos um.
Tu és fogo e eu sou lenha.
Daqui só iria sair cinza...

Tanta culpa em mim
de me perder por nada,
em vez de só me perder por um mimo.

Descansa-me saber
que não posso arruinar aquilo de que gosto em ti.
E tu sorris a toda a hora,
preocupando-te sem te perderes.

E descansa-me saber que somos amigos,
que te posso contar sempre a verdade,
sem ter que me confrontar com as tuas mentiras parvas,
que eram tão bonitas...

José Pedro Cadima

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