terça-feira, agosto 31, 2010

Choro o que tenho que chorar (2)

Sinto que nada importa.
Sinto que tudo importa.
Por momentos,
apago-me do mundo.
Não choro muito,
nem choro pouco.
Choro só o que tenho que chorar.

José Pedro Cadima

4 comentários:

Anónimo disse...

Cadima
volta a transferir,
para as palavras do seu filho,
aquilo que sente.
a vida tem destas coisas.
nem sempre é como,
gostaria-mos que fosse.

J. Cadima Ribeiro disse...

Caro(a) leitor(a),
Obrigado pela visita e pelo interesse que põe nos textos que aqui vamos divulgando.
Independentemente de quem seja o seu autor ou de quem os edite, os textos que pode encontrar neste jornal de parede são sempre textos literários, e o paradigma que os inspira não é o neorealismo.
Falam de emoções. Obviamente que falam.

Anónimo disse...

Cadima
realmente não é neorealismo.
mas parece que está muito
desiludido da vida.
como já lhe disse a vida tem
destas coisas.
não necessita de andar tão
irritado, nem tão amargo.
surpresas más todos temos.

Anónimo disse...

umas vezes choramos para nós,
nem sempre os outros se
apercebem.