domingo, junho 06, 2010

Círculo de horizontes

Corre para mim
que ver-te no horizonte
por altura do sol nascente
só me faz confusão.

Estás tão longe
e, ainda assim, visível.

Atormentas-me, rapariga.
Moves-te em circunferência.
Por não tombares para um lado,
empurras-me para longe.

Anseio cair,
esperando que dês a volta
no teu circular caminho...
e me encontres,
no horizonte do sol poente.


José Pedro Cadima

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá Pedro

Parabéns pelo seu poema.
É nítida a evolução dos seus poemas.
Estão um pouco menos pessimistas, mas continuam a ser muito realistas.