que ver-te no horizonte
por altura do sol nascente
só me faz confusão.
Estás tão longe
e, ainda assim, visível.
Atormentas-me, rapariga.
Moves-te em circunferência.
Por não tombares para um lado,
empurras-me para longe.
Anseio cair,
esperando que dês a volta
no teu circular caminho...
e me encontres,
no horizonte do sol poente.
José Pedro Cadima
1 comentário:
Olá Pedro
Parabéns pelo seu poema.
É nítida a evolução dos seus poemas.
Estão um pouco menos pessimistas, mas continuam a ser muito realistas.
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