A equivalência existe
e não se pode ter tudo.
É a justiça,
macabra, mas é.
Era viver para ti
ou viver por mim.
Ter memórias contigo
ou ter memórias próprias.
Atingir o caos
que é viver
ou saborear a paz
que é a inércia.
ou não fazer nada e ser feliz.
Ambas, presas a mim mesmo,
uma com vontade,
outra sem vontade.
Mas, com ou sem vontade,
há a equivalência da paz e do caos
e, no fundo, é só isso que eu sou.
José Pedro Cadima
2 comentários:
O masculino e o feminino.
Parabéns pelo teu aniversário
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