domingo, outubro 11, 2009

Agora que a Manuela é já definitivamente passado

1. Um amigo que é frequentador habitual do meio académico, por sinal amigo também de um dos editores deste jornal de parede, contou-me há algum tempo um episódio que não resisto a lembrar aqui. Faço-o só nesta altura porque se o tivesse feito antes corria o risco que me chamassem faccioso ou mal-intencionado, o que os meus/minhas caros(as) leitores(as) sabem que não sou nem um bocadinho. O episódio invoca as personagens de Manuela Ferreira Leite e do nosso muito estimado Prof. Aníbal Cavaco Silva, no tempo em que era mesmo professor, no Instituto Superior de Economia e Gestão (designação actual) da Universidade Técnica de Lisboa.
2. A invocação das figuras que indico terá ocorrido à mesa, no intervalo de umas provas académicas públicas em que participavam professores universitários de diversas proveniências do país, incluindo dois que terão sido alunos do Prof. Cavaco Silva na instituição em causa. O facto relevante a reter é que Cavaco Silva tinha na ocasião uma Assistente, que não era outra senão Manuela Ferreira Leite, que alguns/algumas recordarão por ter sido até há poucos dias, interinamente, presidente do PSD. E que tinha de especial nessa ocasião a dita senhora? Pois bem, segundo os dois ex-alunos do Prof. Cavaco Silva, distinguia-se por já então ser tão velha e tão feia quanto é hoje.
3. A conversa mantida à mesa, porventura estimulada pelo calor alentejano, que provocaria imensa sede, terá passado por outros temas. Um que valerá a pena invocar, igualmente, tem como protagonista um antigo reitor da Universidade da Madeira, que na altura se propunha assumir um lugar no quadro de professores catedráticos da Universidade de Évora, por transferência. No que a este tópico de conversa se oferece relevante contar é que o professor em causa estaria na cidade nesse dia, onde se deslocara para tomar posse do lugar. Essa posse acabou por não acontecer em razão de um pequeno detalhe: a oposição declarada da larga maioria dos professores da universidade da terra à decisão do reitor de atribuir o lugar da forma como se propunha fazê-lo. Supostamente, o conselho científico a quem cumpriria a decisão não havia sido consultado em devido tempo para o efeito.
4. A segunda dimensão curiosa deste episódio prendia-se com a circunstância do candidato a professor da Universidade de Évora se ter apresentado na cidade acompanhado pelo seu “lulu”. Ao que parece, era hábito daquele passear-se de cãozinho ao colo. O termo “lulu” prestava-se entretanto a outras interpretações, e daí que, na sequência do relato do caso, houvesse quem tivesse deixado escapar a dúvida se seria a cão ou a pessoa que o seu interlocutor estaria a referir-se.
5. É claro que Manuela Ferreira Leite não terá tido nada que ver com este último episódio, que porventura a deixaria chocada, mas que terá acabado por “conviver” com ele, isso terá sido um facto. Talvez daí derive a expressão popular bem conhecida “quem anda à chuva molha-se”, que só não se aplicaria aos militares, já que “chuva civil não molha militares”.

J. C.

4 comentários:

Anónimo disse...

Diabos de politicos.

Anónimo disse...

Caro J.C.

Ainda bem que está de volta. Por onde andou?
De certeza que esteve à espera que a Manuela Ferreira Leite escorregasse na calçada! É mesmo mauzinho!!
Coitada da senhora. Ela que até afirmou que a finalidade do casamento era a procriação!... Claro que, tendo apenas um filho, deve desde cedo deixado de fazer amor com quem vivia! E como sabemos e está provado, "fazer amor" faz bem à saúde e pode até rejuvenescer-nos!...
Será que esta é uma das explicações para ela ter envelhecido tão cedo?... E estar sempre com um ar tão sério? Não haverá por aí uma alma gémea que a possa ajudar?...

Anónimo disse...

Caro J.C.

Um dos comentários que publicou, não parece muito digno.
Cada um é como é.

J. Cadima Ribeiro disse...

Caro(a) anómino(a) autor(a) do comentário precedente,
Quando se refere a "um dos comentários que publicou", fica-me a dúvida se está a pretender interpelar o autor do texto ou quem autorizou a publicação dos comentários, propriamente ditos.
Se o seu comentário é endereçado ao autor do texto, estará tudo bem com a forma que usa (ele há-de lê-lo e dar-lhe-á a importância que entender dar). Se o reparo era para o editor do blogue, nesse caso peço-lhe que anote o meu nome, bem identificado no topo desta resposta.
Cumprimentos,