Que sou eu
senão um eterno apaixonado,
um bêbado de amor,
um embriagado de angústia e de esperança.
Eu sou o poeta
que beijou uma bêbada
ou foi ela que me beijou a mim
(pois ela negou o meu beijo)?
Aqui, eu sou o romântico,
o antigo romântico,
o novo gótico
ou talvez seja, apenas,
o pós-caótico.
José Pedro Cadima
(texto extraído de "Sonhos a um Espelho", Papiro Editora, Lisboa, 2009, no prelo)
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