quarta-feira, maio 11, 2011

Dizer-te (II)

São tantas as saudades
que sinto de ti
que parece que partistes há muito,
muito tempo.
Amor da minha vida,
mar salgado,
deixa-me dizer-te quanta falta me fazes.
Deixa-me dizer-to vezes sem fim.
Liberta-te desses mostrengos
que te atormentam,
e, libertando-te deles,
liberta-me também.
Mar salgado,
deixa-me dizer-te
quanto me és preciosa,
quanto falta me fazes,
para sempre.
Meu amor, liberta-te desses mostrengos,
liberta-te e liberta-me, para sempre!

K

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