Mar verde,
que és tão belo,
que fizeste ao azul
para ele de ti fugir?
Mar verde,
que és imenso e ondulante,
que fizeste ao azul
com que me cruzei há instantes?
Mar verde,
que me enches de esperança,
vem enrolar-te nos meus pés,
vem trazer-me a frescura que me escapa,
vem com tuas conchas segredar-me ao ouvido
que, amanhã, ao raiar da aurora, voltarás a ser azul dourado.
José Pedro Cadima
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