Enquanto percorro as estradas
destes variados mundos,
ausente que és,
sinto que não sei já se estas
são as estradas que quero
continuar a percorrer.
Falta-me o entusiasmo
que me compelia a percorrê-las,
a conhecer a excitação
perante um novo desafio.
Faltar-me-ás tu,
que és o ancoradouro
onde me sinto seguro,
quase sempre;
sempre que não exiges
que seja o herói
que não ambiciono mais ser.
Uma coisa é sobreviver, resistir,
deixar-me levar pelo desafio da luta
que só pode ser para vencer,
outra é querer lutar.
Sabes: os guerreiros também anseiam
ganhar o repouso.
Serás tu o meu repouso,
desafio que permaneces para mim?
Sinto a tua falta!
José Cadima
1 comentário:
Meu amor
Hoje estou uma sentimental. Fizeste-me chorar com o que escreveste, mas não tenho a certeza que tenha entendido algumas das passagens do teu bonito poema...
Posso apenas dizer-te que eu quero ser (sou) o teu repouso e que também sinto a tua falta!
A tua pequerrucha
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