1. Os últimos dias foram de alguma animação: i) choveu razoavelmente, o que, nesta época do ano, é sempre bom para regar os campos, combater espíritos incendiários e refrescar algumas mentes; ii) tivemos algum sol, para fazer contraste com os dias de chuva e alimentar as fantasias dos(as) que andam obcecados(as) pelas praias e por reencontrar-se com algumas coisas bonitas que o sol e a beira do mar põem à vista; iii) realizaram-se eleições para o parlamento europeu e, contrariando o pessimismo de bom número de portugueses, o PS e o Zé das Baldrocas tiveram a sorte que mereciam, isto é, perderam estrondosamente as ditas, com um resultado só comparável ao que Soares obteve nas últimas eleições presidenciais, este também um resultado bem merecido. Pena, pena é que não tenha havido mais derrotados, como o arremedo de político tacheriano, fora de prazo, que é Manuela Ferreira Leite mais umas quantas encarnações de autênticos liberais e democratas bem encostados ao aparelho do estado e suas ramificações.
2. No meio de tanta alegria, também se viram coisas tristes, como foi a passagem para segundo plano do “caso freeport” e de um rol infindável de trapalhices a que aparece associado o nome do primeiro-ministro de Portugal, e agora também o de Alberto Costa, de quem soube entretanto ter já um largo historial de envolvimento noutras trapalhices, nomeadamente aquando da sua passagem por Macau, que já teve árvores das patacas e agora ter-se-á transformado em viveiro de casinos. A esta tristeza há que somar a do esfumar definitivo da imagem de lutador e de cultor de valores cívicos elevados de Vital Moreira que, depois de “engenheiro” da reforma do enquadramento jurídico do ensino superior nacional, apareceu agora a dar a cara por uma prática de exercício do poder de que, em nome da sua memória política, deveria envergonhar-se. Num certo sentido, olhando a figura com que se apresentou nas eleições, isso até será verdade. Não chegou foi a tomar consciência disso, coitado.
3. Para fechar um período de não muito má memória, como se dirá daqui por uns tempos, chegou a notícia da transferência do Cristiano Ronaldo para o Real Madrid. É uma novidade que gera expectativa nalguns sectores e que não deixará de desapontar outros. Nesta última vertente, lembro-me particularmente das meninas de Manchester e arredores que faziam a alegria de Ronaldo e dos seus “compagnons de route” em certos dias em que necessitavam de tirar a barriga de misérias ou de descarregar a carga negativa associada a piores desempenhos noutros campos de jogos. Que Cristiano Ronaldo seja bem-vindo/ido a Madrid é o que lhe desejo. Estou seguro que as madrilenas não deixarão de lhe acudir nos momentos de maior aflição. Não é em vão que se diz delas que são umas grandes malucas. Não serão todas, é óbvio, mas o nosso “herói” também não as quereria todas.
J. C.
2. No meio de tanta alegria, também se viram coisas tristes, como foi a passagem para segundo plano do “caso freeport” e de um rol infindável de trapalhices a que aparece associado o nome do primeiro-ministro de Portugal, e agora também o de Alberto Costa, de quem soube entretanto ter já um largo historial de envolvimento noutras trapalhices, nomeadamente aquando da sua passagem por Macau, que já teve árvores das patacas e agora ter-se-á transformado em viveiro de casinos. A esta tristeza há que somar a do esfumar definitivo da imagem de lutador e de cultor de valores cívicos elevados de Vital Moreira que, depois de “engenheiro” da reforma do enquadramento jurídico do ensino superior nacional, apareceu agora a dar a cara por uma prática de exercício do poder de que, em nome da sua memória política, deveria envergonhar-se. Num certo sentido, olhando a figura com que se apresentou nas eleições, isso até será verdade. Não chegou foi a tomar consciência disso, coitado.
3. Para fechar um período de não muito má memória, como se dirá daqui por uns tempos, chegou a notícia da transferência do Cristiano Ronaldo para o Real Madrid. É uma novidade que gera expectativa nalguns sectores e que não deixará de desapontar outros. Nesta última vertente, lembro-me particularmente das meninas de Manchester e arredores que faziam a alegria de Ronaldo e dos seus “compagnons de route” em certos dias em que necessitavam de tirar a barriga de misérias ou de descarregar a carga negativa associada a piores desempenhos noutros campos de jogos. Que Cristiano Ronaldo seja bem-vindo/ido a Madrid é o que lhe desejo. Estou seguro que as madrilenas não deixarão de lhe acudir nos momentos de maior aflição. Não é em vão que se diz delas que são umas grandes malucas. Não serão todas, é óbvio, mas o nosso “herói” também não as quereria todas.
J. C.
1 comentário:
Caro J.C.
Esta sua crónica não fica nada atrás das que fazia há mais de uma dezena de anos atrás. E o final foi "de mestre". Veja lá se lhe toma o gosto e ainda acaba por querer fazê-las a tempo inteiro...
Mas, essa coisa dos espíritos incendiários não se combate com chuva, pois não? É que conheço uns tantos que mesmo em tempo de chuva teimam em nos dar cabo da cabeça e até nos tentam queimar vivos.
Mas gostei de saber que é pela igualdade, ou seja, as fantasias a que se refere acabou por as prever para os dois sexos... Muito bem! O problema é que, muitas das vezes, acontece o contrário, ou seja, elas e eles são muito mais bonitas(os)quando andam arranjdadinhas(os) e compostinhas(os), sem revelar as gordorinhas que estão escondidinhas!
Quanto às eleições para o Parlamento Europeu, gostei, ai que gostei mesmo! Particularmente do dia em que o Vital Moreira se esqueceu do que ia dizer e se engasgou num dos comícios. Foi motivante!
Quanto ao Cristiano Ronaldo, onde foi buscar que as Madrilenas têm fama de serem umas malucas? Nunca o vi tão aferroado!... Internacional como ele é, prevejo que serão malucas de todo o planeta que andarão a sondar regularmente a casa dele... É que usufruir do que ele ganha deve ser um óptimo investimento a curto e médio prazo. Mas, entretanto, foi noticiado esta semana que ele andou pela casa da Paris Hilton, esta sim uma verdadeira maluca, mas na verdadeira acepção da palavra. O rapaz deve andar vesgo!
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