terça-feira, maio 20, 2008

O precipício no fim da vida

Não há razão para viver
se não se for Colombo.
Não há como dormir
se não se souber como.

De um feixe de luz,
compreender a velocidade.
De uma pedra no chão,
identificar aquela que se é.

Sabereis vós todos
que, na vida, só há vida
se soubermos porquê?

José Pedro Cadima

1 comentário:

Anónimo disse...

Querido José
Gostei do teu poema, sabias?
Contudo, é meu hábito não me questionar "porquê", mas sim "para quê", pois considero que uma vida sem objectivos, não é vida.
Beijinho amigo
Helena