sábado, maio 03, 2008

O fim do mundo

O tempo é de trovoada:
durmo.
Há sempre um dia
para lá de amanhã.
De futuro, virão tempestades e inundações:
dormirei.
A pior das catástrofes levará vidas
e eu cá ficarei, a dormir.
Não te zangues comigo,
meu mundo, minha vida!
O teu medo não me dá descanso.

José Pedro Cadima

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