“Eu morro;
tu morres;
ele morre.”
Assim se esgota a vida
e, mesmo vivos,
de certa forma não estamos senão mortos:
amiúde, mortos de raiva;
algumas vezes, mortos de vontade;
aqui e ali, mortos de tédio;
muitas vezes, mortos de desejo
ou, desesperadamente, carentes de afecto;
ocasionalmente, mortos de paixão.
Assim se vive a vida!
José Pedro Cadima
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