Falas-me
de ti.
Falas-me
de mim.
Falas…
Uma
extensa mancha de água à nossa frente:
o rio.
Logo a
seguir, o mar,
revolto,
agitado, neste caso.
Mais tranquilos
estamos nós, nesta altura,
perto da
imensidão da água,
longe
da agitação da urbe.
Escuto
as tuas palavras,
Espreito
as gaivotas
recolhidas
da sua ilha ocasional,
tempestade
que vai no mar.
Fazem-me
falta estes momentos
em que só
o azul prateado da água,
as
gaivotas recolhidas em terra contam.
O rio
sugere-se cada vez mais prateado,
e a urbe
mais distante.
Fica o espaço
para nós
que nos
falha quase sempre.
K
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