domingo, fevereiro 16, 2014

Longe da agitação da urbe

Falas-me de ti.
Falas-me de mim.
Falas…
Uma extensa mancha de água à nossa frente:
o rio.
Logo a seguir, o mar,
revolto, agitado, neste caso.
Mais tranquilos estamos nós, nesta altura,
perto da imensidão da água,
longe da agitação da urbe.
Escuto as tuas palavras,
Espreito as gaivotas
recolhidas da sua ilha ocasional,
tempestade que vai no mar.
Fazem-me falta estes momentos
em que só o azul prateado da água,
as gaivotas recolhidas em terra contam.
O rio sugere-se cada vez mais prateado,
e a urbe mais distante.
Fica o espaço para nós
que nos falha quase sempre.

K

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