sexta-feira, abril 27, 2012

"Desaparecer"

Deve ser muito angustiante "desaparecer" e não sentir mais o cheiro das flores, o teu cheiro, a lua, o sorriso das crianças, as palermices dos animais, a nossa casa, o nosso amor...

K

quinta-feira, abril 26, 2012

Estou aí!

Vale a pena viver quando não sabemos o que vai ser a morte.
Vale a pena viver quando queremos mudar o mundo.
Quanto mais vejo as incongruências e dureza deste mundo, mais quero viver!
Viva a vida e viva eu!
O mundo que se cuide, pois eu estou aí!



C.P.

terça-feira, abril 24, 2012

"Estou em casa"

«Mïr Silva mirtempo@gmail.com


“Eu não escrevo o que quero, escrevo o que sou.” – Clarice Lispector
Receba e partilhe.
Bom fim de semana e até a um próximo "encontro"»

(reprodução de mensagem que nos caiu entretanto na caixa de correio electrónico).

segunda-feira, abril 23, 2012

Ocasionalmente

Ocasionalmente, alguém me diz:
“obrigada por todo o teu apoio e por existires”.
Ocasionalmente, chegam-me mensagens
de reconhecimento e gratidão:
 reconhecimento de desprendimento;
gratidão por reconhecida generosidade.
Mais amiúde, chegam-me sinais
de incompreensão, desagrado, desatenção.
Deixei de relevar, quer dizer, tento lidar com a mágoa
da melhor forma que sei e posso.
Como se pode ser uma e outra coisas?
Como se pode lidar com uma e outra coisas?
Lutando, fazendo, construindo, querendo,
tendo ideias e expressando-as,
a incompreensão, o desconforto, a contestação
são, infelizmente, expressões incontornáveis.
Morto, desaparecido, latente,
é bem mais fácil.
Já reparam nas qualidades reconhecidas
num qualquer falecido? Mesmo que recém-falecido.
Tento lidar com a vida,
 que o mesmo é dizer com a mágoa,
alimentando a esperança
 que alguém, ocasionalmente, me diga
 “obrigada por todo o teu apoio e por existires”.
É daí que vou recolhendo a energia
que me diferencia de um qualquer morto.

José Cadima

segunda-feira, abril 16, 2012

Outros que tivessem olhos para ver...

Face ao que era escrito, poderia deduzir-se que o  meu interlocutor subscreveria a ideia de que, para a economia portuguesa progredir, precisaríamos de acomodar-nos ao modelo de regulação do mercado de trabalho existente na China. Sendo um contra-senso, parece ser isso para que apontam as políticas e as leis recentemente produzidas. 
Neste processo, o que resulta particularmente curioso é ser o próprio FMI a admitir que, como tem sido feito, não vamos lá. Outros que tivessem olhos para ver os resultados das políticas implementadas nos últimos meses deveriam ser capazes de retirar ilação semelhante, mas não são.

J. Cadima Ribeiro 

quarta-feira, abril 11, 2012

Algo impossível de comprar (Uma carta de Natal)

Os poemas que escrevo são o escape,
a fuga que encontro
à hedionda realidade que nos submerge.

Neles, pelo menos, embora nem sempre,
encontro paz, fartura
e, até, um estranho mas pacifico amor.

O maior senão é a dor
que por vezes também encontro 
de lembranças passadas,
com que receio voltar a cruzar-me.

José Pedro Cadima

sexta-feira, abril 06, 2012

[Antiga] Estação de Comboios de Aveiro















[Foto da autoria de C.P.]

A tua(nossa) vida

És complexo, mas o mais simples
És uma doçura quando o queres
Embora a minha autonomia te deixe confuso
Sabes que eu dependo cada vez mais de ti
Aprendeste, nos últimos anos, uma das palavras mais difíceis
A palavra Partilhar
Passaste a partilhar afectos e dificuldades
Passaste a partilhar a nossa vida
Gostas pouco de floreados
A vida ensinou-te a contar apenas contigo
Mas agora vais passar a contar, cada vez mais, comigo


C.P.

quarta-feira, abril 04, 2012

"O trapezista da alma"


«Aqui lhe(s) deixo mais uma partilha, para partilha.
  
 
Boa semana com boa Poesia e até a um próximo 'encontro'. 
 
Mïr»

(reprodução de mensagem que nos caiu entretanto na caixa de correio electrónico)
 

terça-feira, abril 03, 2012

O sábio (2)

Um dia, fui ter com um velho sábio
e perguntei-lhe o que se escondia no céu.
Ao qual ele me respondeu: “o amor”!
Foi então que fiquei a saber que queria ir para o inferno
porque, cá na terra, demasiadas vezes
a dor do amor experimentei.

José Pedro Cadima

O meu pequeno livro de memórias (8)

















[Placa inaugural das actuais instalações da Escola de Economia e Gestão e arcadas do edifício da Rua do Castelo onde funcionou a Escola na 2ª metade dos anos 80 e início dos anos 90 do Séc. XX]

domingo, abril 01, 2012