quarta-feira, abril 11, 2012

Algo impossível de comprar (Uma carta de Natal)

Os poemas que escrevo são o escape,
a fuga que encontro
à hedionda realidade que nos submerge.

Neles, pelo menos, embora nem sempre,
encontro paz, fartura
e, até, um estranho mas pacifico amor.

O maior senão é a dor
que por vezes também encontro 
de lembranças passadas,
com que receio voltar a cruzar-me.

José Pedro Cadima

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