segunda-feira, novembro 14, 2011

Fechando os olhos

Fechando os olhos,
posso ainda ver
cores, sentimentos, sonhos, frustrações.
Vejo sentimentos, digo,
que são de tristeza, sobretudo,
mas poderiam ser, também, de esperança.
Na escuridão e para além dela,
vejo, sinto a cor do meu sangue,
vermelho vivo.
Vivo que me pressinto,
de olhos fechados, imagino-me outro,
ensaio transportar-me para outro lugar,
onde a esperança não se ofereça sobra
da tristeza e da desesperança.
Amanhã será um dia novo!

José Cadima

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