Não esperava ter uma mensagem tua tão longa e circunstanciada nesta ocasião. Do que me dizes, fico com o sentimento que a última tarde que passámos juntos foi uma desgraça. Lamento, embora eu já te tivesse prevenido da desgraça que sou em muitas ocasiões.
Afinal tens cinco defeitos. Assim sendo, já não me vou sentir tão desconfortável por ter tantos defeitos, embora os meus sejam um bocadinho mais graves que os teus. De alguns que tenho nem me quero lembrar.
As considerações que fazes a respeito da nossa relação afectiva e o empenho que pões nela deixam-me muito desconfortável. Com os defeitos que tenho, não o mereço, de modo algum. Vê lá tu que ainda ontem te fiz chorar, o que nunca deveria acontecer.
Aproveito para te agradecer o tom apaziguador que usas na tua mensagem. Por uma razão ou por outra, não tenho estado muito bem nestes últimos dias, o que também não é novidade nenhuma.
Estou numa fase da minha vida que necessito permanentemente de refúgio. Não deveria ser assim mas é verdade. Não queria, no entanto, penalizar-te com isso. É em razão dessa circunstância e da forma como tu reages a algumas coisas que te digo, mesmo quando são brincadeiras, que sei que, algumas vezes, não sou a companhia certa para ti.
Repara: como te tenho dito amiúde, há ocasiões em que necessito de me exprimir de forma completamente aberta, sem gestão das palavras. Se com isso gero desconforto em quem me houve, porque é eu a devo penalizar? Para mais, se se trata de alguém de quem gosto um bocadinho.
Por favor, não te martirizes. Se souber que tu estás bem, fico satisfeito. Evita referir-te às tuas vivências passadas. Lido mal com isso. Quando faço alusão a essas matérias é sempre de forma provocatória (e algumas vezes involuntária). Limita-te a evitar responder às questões que te faço em relação a essas temáticas.
Fico contente por saber que o fim-de-semana te correu bem, apesar das dores de cabeça que te provoco.
Um beijo muito grande,
Afinal tens cinco defeitos. Assim sendo, já não me vou sentir tão desconfortável por ter tantos defeitos, embora os meus sejam um bocadinho mais graves que os teus. De alguns que tenho nem me quero lembrar.
As considerações que fazes a respeito da nossa relação afectiva e o empenho que pões nela deixam-me muito desconfortável. Com os defeitos que tenho, não o mereço, de modo algum. Vê lá tu que ainda ontem te fiz chorar, o que nunca deveria acontecer.
Aproveito para te agradecer o tom apaziguador que usas na tua mensagem. Por uma razão ou por outra, não tenho estado muito bem nestes últimos dias, o que também não é novidade nenhuma.
Estou numa fase da minha vida que necessito permanentemente de refúgio. Não deveria ser assim mas é verdade. Não queria, no entanto, penalizar-te com isso. É em razão dessa circunstância e da forma como tu reages a algumas coisas que te digo, mesmo quando são brincadeiras, que sei que, algumas vezes, não sou a companhia certa para ti.
Repara: como te tenho dito amiúde, há ocasiões em que necessito de me exprimir de forma completamente aberta, sem gestão das palavras. Se com isso gero desconforto em quem me houve, porque é eu a devo penalizar? Para mais, se se trata de alguém de quem gosto um bocadinho.
Por favor, não te martirizes. Se souber que tu estás bem, fico satisfeito. Evita referir-te às tuas vivências passadas. Lido mal com isso. Quando faço alusão a essas matérias é sempre de forma provocatória (e algumas vezes involuntária). Limita-te a evitar responder às questões que te faço em relação a essas temáticas.
Fico contente por saber que o fim-de-semana te correu bem, apesar das dores de cabeça que te provoco.
Um beijo muito grande,
José Cadima
Ps: estive a fazer os trabalhos de casa que trouxe para o fim-de-semana; felizmente, já me desembaracei deles.
1 comentário:
Meu amor
És mesmo uma desgraça quando pensas e dizes que "és uma desgraça"!...
Não vês que és um homem fantástico?
Que dizer? Amo um homem que é tudo menos "uma desgraça"!
A tua Helena
Enviar um comentário