Vi uns poucos, em acto de adoração,
a chamar de rei e senhor
a alguém em que apenas reconheci um homem comum.
Porquê esta necessidade de encontrar alguém a quem idolatrar?
Porquê esta necessidade de alguém que os guie?
Não saberão eles guiar-se a si próprios?
Sentir-se-ão fracos ou é essa postura que os torna fracos?
Eu? Nunca fui de adorações!
José Pedro Cadima
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