Existia um homenzinho cor-de-rosa
que reflectia uma luz esplendorosa.
Na medicina, do cancro achou a cura.
Na pastelaria, deu nome à doçura.
Um dia, encontrou o amor.
Ela era comparável à mais bela flor.
Então, a mais bela flor ele foi procurar;
no bosque mais escuro foi penetrar.
Enfrentou árvores monstruosas,
esquivou-se do maior gigante,
enganou bruxas horrorosas,
e saiu de lá com a flor, triunfante.
A ela lhe deu a flor, única e bela.
A flor era quase tão deslumbrante quanto ela.
Mas ela rejeitou-a, e no chão a flor caiu
e, desse gesto, o coração do homem se partiu…
José Pedro Cadima
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