Eu a ti, não te sou nada;
nem amor, nem desconhecido,
nem ódio, nem amigo…
Eu a ti, não te faço chorar;
não sou chuva, nem neve,
não sou o dia, nem a noite.
Eu a ti, não te faço feliz;
não sou hábito, nem vicio,
não sou encontrado, nem procurado.
Eu a ti, não te sou nada,
nem o mais suave tocar de teus lábios…
José Pedro Cadima
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