Dizem eles que são histórias,
mas eu vi-a gerar uma luz na tempestade.
No solo, essa luz criou vida;
no céu, essa luz criou liberdade.
Dizem eles que são histórias,
mas eu vi-a! Como vejo escrever,
eu vi-a! Olhei para ela até doer.
Ainda dói, mas são saudades.
Dizem eles que são histórias,
e ninguém em mim acredita.
Fundam-se em velhas glórias.
Seja a sorte maldita!
Teimam eles serem histórias,
mas aquela luz era bela
e com ela vinha a mais bela donzela,
que até a lua fazia derreter.
Não! Não são histórias.
São desejos… São fantasias.
Mas havia luz.
Eram meus olhos a brilhar!
José Pedro Cadima
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