sábado, setembro 10, 2011

O efeito dos telejornais na minha vida

Sigo, a maior parte das vezes, o telejornal da noite, pelas 20 horas, quando toda a família está toda sentada à mesa para jantar. Não será uma interessante solução, mas, pelo menos, ficamos “informados” sobre o que se vai passando um pouco por todo o mundo e os mais novos sempre vão tendo alguma percepção da situação social e económica que se vive! Claro que a informação que recebemos é filtrada, mas, apesar de tudo, penso que os jornalistas são mais do que necessários… Ainda bem que existem, para o bem e para o mal! Não obstante, quando precisamos de nos sentir mais animados, apagamos a televisão e ficamos a ouvir música ou simplesmente a falar!...
Sim, porque isto de estar quase uma hora, depois de um dia estafante de trabalho, a ouvir notícias tão deprimentes (comparem o perfil actual dos telejornais com o dos anos oitenta), só pode dar problemas! Felizmente, não tenho pensamentos suicidas, acreditando que, caso os tivesse, algumas vezes poria em causa a importância da minha existência!
Para nos cativarem, lá vão dando quase no fim do telejornal alguma notícia positiva, que já não consegue contrabalançar tudo o resto que se ouviu durante quase uma hora!
Que raio de sociedade se está a construir, acelerada e em que os benefícios sociais estão a acabar! E o esquecimento de quem está ao nosso lado e passa mal? E a vontade desenfreada de ganhos económicos faz-nos esquecer os valores humanos.
Vi, por acaso, há dias, uma reportagem que falava do Butão, que nas últimas décadas apostou na felicidade das pessoas e parece estar a dar resultado… No entanto, falta-nos a cultura deles para poder enveredar por esse caminho.
Começo a ter a certeza de que a sociedade vai ter mesmo que mudar; mas terá que ser à custa de “revoluções”? Quanto tempo se demorará a ver o que dá felicidade às pessoas e a encontrar outro caminho? Que bom que era assistir à diminuição do número de “chicos espertos”, à injustiça social, e a muitas outras coisas (por exemplo, diminuição do número das depressões), ainda que o seu extermínio seja impossível. Apesar de tudo, somos seres humanos!

Leonor

1 comentário:

Anónimo disse...

Não é só a sociedade,
que tem que mudar.
são as pessoas.