Queria alhear-me do que vejo,
queria esconder o que sinto,
neste tempo de turbulência insana.
Queria evadir-me desta prisão
em que se tornou o meu dia-a-dia,
mesmo que a evasão
não possa ser senão esporádica e precária.
Sinto tarefa tremenda
esta de procurar alguma felicidade.
Sinto tarefa penosa
esta de viver, nos dias que correm.
Mais do que gregos,
dir-se-á que me vejo (nos vemos, muitos de nós) português(eses),
o que devia ser sinal de esperança
mas não o é!
Melhores dias virão!?
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