Incomoda-me a tua amargura; ferem-me as sombras que atravessam o teu olhar e fazem empalidecer o teu rosto. Bonita? Perguntas tu. Bonita, sim, quando o teu rosto desanuvia, quando os teus olhos e os teus lábios consentem uma réstia de ternura. Bonita, fresca quando retornas ao teu corpo de adolescente e te espraias no meu colo ou me apertas para um “xicoração” cúmplice.
José Cadima
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