domingo, agosto 14, 2011

De quando em quando

“Ainda não partiste e já morro de saudade!”
De quando em quando, apetece-me partir.
De quando em quando, apetece-me voltar às origens,
aos campos de morangos, para sempre.
De quando em quando,
gosto de olhar os lírios do campo,
o mar que se estende para lá do horizonte.
De quando em quando,
sinto que és o meu horizonte,
o meu ponto de encontro,
mesmo quando, louco, te digo o contrário.
De quando em quando,
apetece-me voltar aos campos de morangos,
aos lírios do campo
que tão bem conheci.
De quando em quando, morro de saudades tuas,
mesmo se não partiste,
meu campo de morangos, para sempre.

José Cadima

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