segunda-feira, abril 18, 2011

Dias infelizes

Queria alhear-me do que vejo,
queria esconder o que sinto,
neste tempo de turbulência insana,
mas tu existes.
Não fora o teu carinho
me permitir esporádica evasão,
seria tarefa árdua procurar alguma felicidade,
tão árdua quanto procurar agulha em palheiro.
Em contextos passados,
dir-se-ia que nos veríamos gregos.
Nos dias infelizes que correm,
dir-se-á que nos vemos portugueses,
e fica tudo dito.
Que bom é existires!

K

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